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segunda-feira, 9 de março de 2020

CABO DA BELEZA E DA ALEGRIA

A medida que o avião se aproxima vamos ficando cada vez mais impressionados com a beleza da cidade. A gigantesca Table Mountain, eleita uma das sete novas maravilhas do mundo é o destaque. O paredão de montanha costeia toda a baía de azul intenso e atinge seu cume a mil metros de altura em forma de platô. 

A cidade do Cabo ocupa uma ampla península, banhada pelo Atlântico na região do Cabo Ocidental, a província mais ao sul do país. Apesar de ter 3 milhões de habitantes, a cidade se espalha por uma área gigantesca, o que a torna arejada e leve. O centro (City Bowl) fica ao norte, concentrado entre a Table Montain e o porto.


Começamos o dia visitando o Castelo da Boa Esperança, construido entre 1666 e 1679, é considerado a construção intacta mais antiga da África do Sul.

Durante muito tempo foi o Centro Administrativo e Civil da cidade.
Hoje abriga um pequeno museu que trás de forma  sucintada história da cidade. A região era povoada por numerosas tribos.  Os portugueses passaram por aqui na busca de um caminho alternativo para as Índias. Em seguida foi entreposto dos holandeses com a poderosa Companhia das Índias Ocidentais e depois Colonia Britânica.



Depois de tantos anos de isolamento (nos tempos do Apartheid sofreu embargos e o turismo local se resumia aos safáris) a cidade do Cabo celebra sua veia cosmopolita, cultivada nas muitas influencias que recebeu ao longo da sua história. Holandeses, britânicos, malaios e indonésios (trazidos pelos holandeses de outras colonias), sul-africanos de várias origens tribais e, mais recentemente, africanos imigrantes de países como Malawi, Moçambique, Namíbia, entre outros, imprimem suas marcas nos temperos, nas cores, nos sons, nos ritmos.

Uma das vitrines multiculturais da cidade é o coloridíssimo Bo-Kaap, o bairro malaio, muçulmano, localizado entre o City Bowl e a subida de Signal Hill.

O Bairro hoje é muito visitado pelos turista, pois o colorido das casinhas, em contrastre com as ruas de pedra o torna muita instagramável.


Um pouco da história mais recente é possível conhecer na St. George's Cathedral, sede da igreja Anglicana na África do Sul.
Os belos vitrais e uma madona negra em ébano são os destaques.

 Entretanto é importante contar a atuação da Igreja Anglicana, capitaneada pelo bispo Desmon Tutu, na contribuição do processo político de acabar com a segregação racial no país. Algumas fotos na hall de entrada mostram um pouco desta luta.

Perto daqui podemos visitar os Company's Gardens, um belo parque urbano, onde é possível flanar a sombra das árvores, alimentar os inumeros esquilos, conhecer um pouco da sua história.

Ao fundo, são cultivadas uma enorme variedade de plantas em especial as roseiras e parreiras.


A última visita do dia vou mostrar num outro post  a Montanha da Mesa.

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