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sábado, 15 de fevereiro de 2020

JOANESBURGO E A HISTÓRIA

Só agora relato a viagem pra Africa do Sul que ocorreu no ano passado. Situado na ponta sul do continente africano o país é encantador: por lá a vida selvagem ainda reina, metrópoles e os vilarejos coexistem, praias de areia muito brancas e ondas azuis estão a poucos quilômetros de montanhas e savanas. 


As vuvuzelas ainda estão nas ruas pra lembrar que o país foi sede da Copa do Mundo de Futebol em 2010. Começamos a visita por A primeira Joanesburgo e aproveitamos o breve tempo que tínhamos para uma imersão na recente história do país. 

Do aeroporto seguimos para o Soweto, abreviatura dos termos "South Westen Townships", algo como bairros do sudoeste. Estes bairros foram fundados  em 1904 para retirar os negros da cidade, deixando-os perto o suficiente para servir de mão de obra. Espelhando a desigualdade social e racial que imperou durante o Apartheid.

Nenhum lugar tem tanta ressonância política e histórica como este. Aqui, na Vilazaki Street, única rua do mundo onde moraram dois vencedores do Prêmio Nobel da Paz: o arcebispo Desmond Tutu, em 1984 e Mandela, em 1993. Eles dividiam o endereço e o sonho de transformar o país em um lugar com oportunidades iguais para todos.



Uma visita obrigatória aqui é a casa onde viveu Nelson Mandela. 



Ela foi reformada, para buscando ser como era originalmente e abriga um pequeno museu, que recupera através de fotografias e outros objetos um pouco da vida e da luta deste homem.



A casa pertenceu ao líder anti-apartheid durante o seu primeiro casamento com Evelyn Ntoko Mase e o segundo com Winnie Madikizela Mandela. A casa foi habitada pela família Mandela até a década de 90, quando o imóvel tronou - se patrimônio publico.


O bairro, hoje considerado uma cidade, concentrou grande parte das lutas contra o racismo, transformando-se num símbolo da resistência ao Aparheid.

Visitamos a Praça da Liberdade onde estão representados em pilares os marcos da nova Constituição Sul Africana.


E o Memorial Hector Pieterson, em homenagem ao estudante e aos outros cem estudantes que foram mortos durante o embate entre a polícia durante protesto.  




Centenas de jovens sul africanos reivindicavam pacificamente o direito de estudar em suas línguas nativas, após o decreto de que as disciplinas  deviam ser ensinada apenas em inglês ou africâner. O movimento ficou conhecido como o Levante de Soweto.

Na porta a foto clicada por Sam Nzima, mostra Hector sendo carregado nos braços de um colega tendo ao lado a sua irmã Antoninette aos prantos. Ela correu o mundo inteiro e atuou como uma faísca para desencadear uma série de protestos no país e no mundo.



Não deu tempo de conhecer o Museu do Apartheid. Mas tudo aqui remete aos novos tempos de liberdade. Terminamos o dia na Nelson Mandela Square, uma praça onde há cafés, restaurantes. E referências ao homenageado de vários tamanhos.





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