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segunda-feira, 10 de junho de 2019

CAMINHO PARA O DESERTO

Chegamos ao trecho mais longo desta nossa aventura marroquina, estamos à caminho do deserto. As paisagens da janela e paradas para contemplação  vão amenizando a viagem que dura quase o dia todo. Vamos transitar pela região montanhosa chamada Médio Atlas, montanhas que são parte da cordilheira Altas, que cruza o país do nordeste para o noroeste.

A primeira parada foi em Ifrane, também apelidada de "pequena Suíça de Marrocos". Como está situada numa altura de 1650 m de altitude, no inverno as temperaturas ficam bastante baixas, há até uma estação de esqui e um hotel nos moldes alpinos, nas montanhas próximas.
Muitas casas aqui tem arquitetura inspiradas em casas na região frias europeias. A cidade está rodeada por um parque natural, o que torna a moradia muito tranquila e agradável. 

Deixando Ifrane em direção sul, por Azrou com sua floresta de cedro mas não paramos.

A viagem prossegue,  no primeiro trecho o território tem bastante diversidade de fauna, o pastoreio, especialmente de ovelhas, é a principal recurso econômico. Tomilho, alecrim, argão  são a cobertura vegetal.

Na parada para o almoço o restaurante com inspiração nas construções históricas, tudo para atrair o turista...

Prosseguimos cruzando o Médio Atlas. O relevo rasga o horizonte

Uma constante em todo caminho é a presença das mesquita nas cidade ou povoados onde estamos passando, revelando a religiosidade do povo.


A transição para o deserto é gradual, a medida que se avança para o sul tonalidades terrosas e pedras vão aparecendo. Estamos chegando ao vale do rio Ziz.

A paisagens rochosas  é rompida por desfiladeiros. Observem que tudo é bastante árido, é o chamado deserto de pedra.

O rio  Ziz no seu curso propicia o surgimento de alguns oásis, paramos para contemplar. 

Estávamos diante de um dos maiores oásis do mundo, o de Tafilealf, a principal plantação são as tamareiras. Dizem que as tâmaras aqui são grandes e saborosas e contribuíram para a riqueza da região.



Como em todos os lugares, também aqui no mirante chegam os vendedores. O que é oferecido aqui são fosseis. 

Muito muito antes que houvessem dunas, medinas, palácios, vendedores de tapete essa região estava debaixo d'água. As placas tectônicas se moveram a bilhões de anos e emergiu o leito marinho pedregoso. Desta forma o mármore daqui tem fosseis incorporados, original e muito  bonito.


Continuando a caminhada a Erfoud, encontramos a grande barragem Addakhill, uma enorme obra para regularização de parte do rio e viabiliza projetos de irrigação e tem um visual incrível.

Nos aproximamos cada vez mais do deserto de areia, o mítico Saara.

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