MINAS MODERNISTA
Belo Horizonte surgiu do anseio do novo. Era o fim da Monarquia no Brasil, antiga capital, Ouro Preto, não
apresentava mais condição física e imaginária para abrigar o sonho republicano
de ser moderno. A nova capital, diferente da maioria das cidades brasileiras, foi uma cidade projetada. O urbanista Aarão
Reis, idealizou traçado urbano octagonal, sobreposto a uma malha de grandes avenidas
em diagonal (veja no mapa). Era a negação das formas coloniais. Com o tempo, a cidade cresceu além da
conta, e escapou do perímetro da Avenida do Contorno.
No fluxo das idéias modernizadoras século XX, a partir das décadas de 30
e 40, o crescimento desordenado deixa a cidade cada vez mais distante do sonho. Entra em cena Juscelino Kubitscek, prefeito de Belo Horizonte, com um projeto urbanístico baseado no conceito de cidade jardim. A construção
do complexo da Pampulha com novas possibilidades estéticas da arquitetura.
E Niemeyer brilha na Pampulha, junto com Portinari
Choveu muito durante a nossa visita a Pampulha e só dispúnhamos de parte da tarde. Não pudemos visitar algumas das obras significativas com conjunto arquitetônico. A casa do Baile
e o Museu de Arte Moderna.
Mas visitamos a Casa Museu residencia de Jucelino e Sarah. Projeto de Niemeyer, a arquitetura da casa e o designer dos moveis são bem representativos do modernismo.
Existem outras obras arquitetônicas representativas do modernismo em Minas. De diversos arquitetos mineiros.
Na praça da Liberdade, por exemplo, o icônico edifício Niemeyer, com seus 12 pavimentos em curvas e a fachada recoberta de placas horizontais sobrepostas. Moraram aqui durante muito tempo o ex-presidente Tancredo Neves e D. Risoleta.
Também é do arquiteto Niemeyer o prédio da biblioteca Estadual, na mesma praça, que aparece no inicio desta postagem. Posteriormente foram acrescentadas as estátuas em bronze de escritores mineiros ilustres: Fernando Sabino, Otto Lara Rezende, Paulo Mendes Campos e Hélio Peregrino.
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