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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

TITICACA - ILHA TAQUILE

Era um sonho meu conhecer o mítico lago do Titicaca. Este lago, localizado a 3811 m de altitude, na fronteira do Peru com a Bolívia é alimentado pela chuva, águas do degelo das geleiras das serras do altiplano e cinco grandes rios e considerado o maior em volume de água das Américas. Uma imensidão de beleza.




Nele existem cerca de 40 ilhas naturais, além das ilhas flutuantes construídas pelos uros, onde estivemos. Nosso grupo visitou a Ilha Taquile, declarada patrimônio imaterial cultural da humanidade pela UNESCO em 2008. 






A ilha tem uma altitude superior a de Puno, está a 4000 m acima do nível do mar. Para alcançar a parte principal da ilha, temos que subir bastante atravessando trilhas e portais. Despacito e siempre arriba...



Habitada por nativos de língua quéchua que desenvolvem as atividade na comunidade de forma cooperativada. As pequenas propriedades se distribuem por toda território. Observem que aqui também utilizam a técnica de socalcos para o cultivo, até por conta do declive do terreno.




Embora a principal atividade econômica seja a agricultura, criam também pequenos animais e são excelente tecelões e artesões. 


Outra fonte de renda vem do turismo. Além da taxa de visitação da ilha, desenvolvem também o turismo comunitário, oferecendo hospedagem e refeições.


Aqui estamos nós no improvisado restaurante, no quintal da casa onde fomos recebidos. No cardápio produtos da terra: entrada, sopa de quinoa e prato principal truta grelhada. Para acompanhar cerveja cuzquenha. Tudo simples e muito saboroso.


Apoiado pela família que nos recebeu, o guia nos fala das habilidades de tecer dos habitantes, desenvolvidas por homens e mulheres. Por exemplo, os gorros usados pelos homens são tecidos por eles e nos indicam o seu estado civil. Os casados usam com apenas uma cor, os solteiros duas cores. As mulheres também capricham no visual.


Alimentados, subimos um pouco mais até a praça central, com uma pequena igreja, escola e alguns estabelecimentos comerciais.






Na descida, encontramos vários nativos retornando de uma festa de casamento.




Nos contaram que os casais aqui tem permissão para conviverem antes do casamento, identificando se realmente fizeram a escolha certa do parceiro. Depois desse período, o matrimonio ocorre, e, espera-se que seja para sempre.


A ilha tem esse visual inspirador e o fato de ter apenas casa dos nativos deixa o local bem mais tranquilo e belo.


Milena e as crianças sempre em sintonia.


Muito bom ter realizado o sonho de estar nesse parte da América do Sul. Conhecer o jeito como vivem as pessoas por aqui. Esta convivência com os diferentes nos trás a compreensão de que cada um tem sua história seus costumes, seu jeito de viver, e, essa é a grande riqueza de viajar, encontrar um tesouro a ser descoberto em cada pedaço no mundo.



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