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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O VALE SAGRADO




Geograficamente vale é um lugar entre montanhas, o chamado Vale Sagrado peruano está entre as montanhas da cordilheira oriental dos Andes, atravessado pelo rio Urubamba. Assim, com água em abundancia  e um microclima adequado para a agricultura, não é de se estranhar saber que os incas fizeram desse lugar um centro de produção de alimentos.



São paisagens incríveis, que nos encantam a cada curva. O dia ensolarado trazia luz e realçava as cores.




Os mais aventureiros chegam ao Machu Picchu andando por trilhas entre as montanhas e o vale, a caminhada pode durar de 4 a 6 dias. Nossa versão foi bem mais tranquila, um dia pelo vale, confortavelmente instaladas em uma van, com informações sobre a história e a economia locais dadas por uma guia .


PRIMEIRA PARADA
A primeira parada foi a Fundação Awanacancha, em Chincheiro. Aqui num pequeno museu (os peruanos amam museus) aprendemos a diferenças entre as espécies de camelídeos nativos da região andina: alpaca, guanacos, vicunhas, lhamas. 


E podemos interagir com algum animas em cativeiro, e alimentá-los.

Observem a variedade de tons e de textura dos pelos desses animais;


Aprendemos sobre as técnicas de tinturaria utilizando diversos pigmentos naturais para colorir as lãs 
E fotografar as cholas (mulheres peruanas em trajes típicos) habilidosamente tecendo em teares e comprar os produtos produzidos. Os preços de um produto de qualidade (feito com lã de alpaca baby) não são baratos.




SEGUNDA PARADA
Pisac, chamada de fazenda imperial de Pachacutec (primeiro imperador inca). São imensos terraços, que eram usados para o cultivo agrícola. Especialmente de batatas e quinoa. 
A técnica de terraçamento foi muito utilizada pelos incas, nela vão sendo aproveitadas as curvas das montanhas e construídos degraus, sustentados com pedras, e ai vão sendo plantadas os diversos tipos de culturas.



Na montanha ao lado podemos ver uma espécie de cemitério vertical, as sepulturas incas foram, através do tempo, violadas por pessoas em busca de ouro.


No topo do sítio arqueológico, fica o centro cerimonial com um intychuatanta (poste de sol), uma especie de instrumento orientador da posição do sol e das estações do ano.



Subir toda a montanha, considerando que estamos a uma altitude de 2800 m acima do nível do mar, foi uma prova de resistência, para uma pessoa já não tão jovem e pouco adepta a exercícios. Fui "despacito" e consegui. Comemorei.



Do sítio arqueológico fomos para o famoso mercado de Pisaq, para apreciar os diversos tipos de artesanatos produzido localmente. Por aqui também é fonte de renda vestir-se com as roupas típicas e percorrer os locais com pequenos animais colorindo as fotos dos turistas. 

TERCEIRA PARADA

                                                                                                              Depois da parada para o almoço chegamos a Ollantaytambo, a 89 km de Cuzco. Segundo a lenda o nome faz referencia a Ollanta, o general inca que se apaixonou pela filha do  9º Pachacutec, mas só puderam unir-se depois que o pai da moça morreu. Um Romeu e Julieta com final feliz. 

O sítio arqueológico com um imenso terraço que lembra uma fortaleza, protegendo da entrada dos inimigos. Nos explicam que a cidade era um tambo, cidade alojamento. 

Como não tinha mais energia para subir tanta escada. Fiquei contemplando o Banho de Nust't, fontes litúrgicas esculpidas em pedra.



Outro destaque é uma formação rochosa que lembra um rosto, que representando o Wiracocha ou Tunupa, o guardião dos alimentos, na montanha uma serie de silos, estrategicamente localizados, pois ali, mesmo em dias de sol o vento bate forte mantendo o local arejado, favorecendo a conservação dos alimentos.


Esta cidade tem uma característica interessante, é a única que tem construções incas habitadas, são ruas estreitas localizadas ao norte da praça principal. Tivemos oportunidade de caminhar nas ruas.



E visitar a casa de uma família. As condições não são muito satisfatórias, num mesmo comodo estão reunidas as camas, a cozinha, um altar com referencias diversas e, junto com as pessoas, são criados os porquinhos da índia (um dos alimentos do cardápio local).




Daqui seguimos de trem para Águas Calientes.

1 comentários:

Ramon Pinillos Prates 1 de novembro de 2017 às 22:13  

Sua foto interagindo com a lhama ficou ótima! :)
Legal o esquema de plantação.

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