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terça-feira, 26 de julho de 2016

AS CASAS DO POETA NERUDA

Gosto de visitar os museus casa de personalidade são um misto de história, arte, curiosidade. Com um pouco de imaginação a gente fecha os olhos e consegue acreditar que a pessoa (o poeta, escritor) esta a lhe receber. Visitando as Casa Museu Pablo Neruda, especialmente La Chascona, tive este delírio que o poeta com seu largo sorriso me convidava para beber um cálice de vinho e ouvi-lo declamar um dos seus poemas.



Pablo Neruda é um dos maiores poetas da América Latina, foi Premio Nobel de Literatura em 1971. Três das suas casas foram transformadas em Museus e estão entre os lugares mais visitados no Chile. Em comum têm a intervenção do morador na arquitetura, reinventando espaços, que lembram barcos, trens, convés de navios. Agregando obras de arte ou outras peças apenas de valor afetivo, suas inúmeras coleções, dando cor e personalidade a moradia.

LA CHASCONA
Sem duvida é a mais romântica das Casas, foi comprada para abrigar o grande amor, Matilde Urrutia, no tempo em que eles viviam um romance clandestino. O nome da casa foi dado em sua homenagem, Chascona, na língua quíchua, significa descabelada, lembrando sua cabeleira ruiva e ondulada.



A construção é formada por três blocos integrados com área externa, com jardins. Anteriormente, pela área central do terreno, corria um córrego, mas foi aterrado.

Esta casa tem um significado histórico, foi vandalizada pelos simpatizantes do golpe militar, apesar disso, o velório de Neruda ocorreu aqui e foi uma das primeiras manifestações públicas contrárias a ditadura.

La piedra y los clavos, la tabla, la teja se unieron:

he aquí levantada la casa chascona
con agua que corre escribiendo en su idioma, (…)
Mi casa, tu casa, tu sueño en mis ojos.” (Neruda)


LA SEBASTIANA

Situada em Valparaíso, esta casa é a menos emocionante delas. Possivelmente por ser a menor, como acervo menos significativo. Foi comprada inacabada em 1959, junto com o casal de amigos Maria Martnes e Francisco Velasques.


O magnífico da casa é o visual da cidade de Valparaíso.



O jardim também é muito agradável.

La casa crece y habla,
se sostiene en sus pies,
tiene ropa colgada en un andamio,
y como por el mar la primavera
nadando como náyade marina
besa la arena de Valparaíso.” (Neruda)

ISLA NEGRA
Esta é a minha casa favorita, pela proximidade com o mar, na praia de Algarrobas. Ela tem também o projeto arquitetônico mais elaborado, do arquiteto espanhol Rodrigues Arias, mas com toques pessoais de Neruda.



E uma construção linear semelhante a vagões de um trem e há no lado externo um vagão de trem, uma homenagem ao seu pai, que era ferroviário. 

 Mas o grande amor do poeta era o mar, se dizia que era um comandante de navio que permanecia em terra. O ruído das ondas o inspirava para escrever, nesta casa escreveu boa parte do seu livro de memórias: Confesso que vivi.



Mas o grande amor do poeta era o mar, se dizia que era um comandante de navio que permanecia em terra. O ruído das ondas o inspirava para escrever, nesta casa escreveu boa parte do seu livro de memórias: Confesso que vivi.

Muitas peças do acervo, que não pode ser fotografado, também lembram o mar. São figuras de proa, instrumentos de navegação, coleção de pequenos barcos em garrafas, conchas. 

Aqui passou os seus últimos dias de vida e estão o sepultados os corpos do poeta e sua amada Neruda.

Para visitar as casa museu, consulte o site da Fundação Pablo Neruda, lá estão os endereços e mapas que os guiaram até cada uma delas. A visita vale a pena.

1 comentários:

João Luiz Pereira Tavares 11 de janeiro de 2017 às 17:48  

Fé em deusa «Coração Valente» [rsssss]:

SANTA FEMININA. Eis:


Os petistas seguem uma religião de fé e dogma. Acreditam em deusa: a divindade brega deles cujo nome é a «Coração Valente©» de João Santana [santa criada pelo bilionário -- virgem que jamais cometeu nenhum desvio. O bilionário Santana agora está preso pelo MORO. Moro esse que a religião ensina que é uma intidade do Mal... rsss] era uma deusa gorda.

Tem variados dogmas que aprendem em blogs de fé (uma espécie de "igrejinha") e repetem ad infinitum: «fascista»; «foi golpe»; «20 milhões da pobreza»; «Estados Unidos, o Império»; «sem crime de responsabilidade»; «Pronatec»; «é gópi, é gópi, é gópi»; «casa grande e senzala»; «mídia hegemônica» [uma espécie de demoninho ou capetinha muito, mas muito perigoso para a religião]; «PiG»; «mídia velha"; «fora temer» [mantra cantado]; esse dogma aqui DE TODOS é dos melhores: «LUZ para todos» [rssss] etc. etc. etc. etc. etc.

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