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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O ÚLTIMO DA LISTA



Apesar das observações e correções feitas pelos leitores do post anterior, ninguém percebeu (ou mencionou) que estava faltando um filme. Fiquei realmente cheia de dúvidas entre muitas opções. Terminei escolhendo um dos que vi recentemente Compramos um zoológico, dirigido por Cameron Crowe.

Integra aquela categoria de filmes edificantes, mostrando exemplo de superação do luto e união da família. Entretanto, apesar de ser um drama e ter momentos melodramáticos, são os toques sutis de comédia que dão o tom ao filme e que o tornam interessante de ver.

Baseado numa história real, onde o Benjamin enfrenta as dificuldades de lidar com a recente perda da esposa, com quem viveu um grande amor e cuidar dos dois filhos do casal. O filho adolescente, Dylan, vai mal nos estudos, faz desenhos macabros, até que se envolve em um roubo e é expulso da escola. A filha mais nova, Rosie, é o que se chama de “gracinha”, cativante, esperta, sempre tem uma palavra de animo e carinho para o pai e o irmão.

Acostumado a enfrentar aventuras e desafios quando solteiro, Benjamin decide dar uma “virada” na vida, deixar o emprego e mudar de casa. Buscando o lugar perfeito para morar, encontra um sítio que na verdade era um zoológico e decide recuperá-lo. Para nós brasileiros é estranha a idéia de comprar um zoológico. Mas enfim, convencidos de que aquele plano pode dar um novo rumo à vida dos personagens, embaçamos na aventura.


O local encontra-se quase abandonado e precisam recuperá-lo para a abertura no inicio do verão. Para ajudá-los na tarefa, uma equipe de dedicados funcionários, comandados por Kelly Foster (Scarlett Joansson). E é claro que acontece um clima de romance entre os dois, mas este não é o grande foco do filme, já que as memórias do grande amor ainda permanecem.

O grande vilão da história (se é que se pode chamá-lo assim) é Ferris, um inspetor público que tem o poder de liberar o local para a visitação tornando-o viável financeiramente.

A aventura quase leva a família à falência, entretanto, como num passe de mágica, novos recursos aparecem, e o Benjamin, prossegue arriscando acreditando no desafio. No processo as relações entre os personagens vão sendo reconstruídas.

Apesar de alguns exageros e de por vezes rondar a pieguice, o filme trabalha bem a questão do luto, a coragem de tentar outra vez, e no investimento na convivência com as pessoas que gostamos .

3 comentários:

Marcio Melo 18 de janeiro de 2012 às 20:56  

Queria assistir a este filme, mas só vi opções dubladas, me desanimou

Bergilde 19 de janeiro de 2012 às 06:52  

São os momentos difíceis que parecem unir as pessoas,as famílias e esse filme enfatiza essa idéia.Mais uma boa dica sugerida por você!

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ 23 de janeiro de 2012 às 16:42  

Marta, o filme é meio piegas mesmo, mas sabe, estamos ficando acostumados com filmes de grande porte e deixando passar essa magia do cinema.

Bjao

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