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sábado, 15 de outubro de 2011

O VELHO E O NOVO

Não sou urbanista, entretanto gosto, quando em viagem, de observar aspectos da vida urbana das cidades, o traçado, a arquitetura, a implicações na vida das pessoas e comparar a outras a minha "aldeia".



A primeira vez que visitei o Velho Mundo me encantei com o que vi em relação a conservação do lado antigo de algumas cidades, caminhei por castelos, prédios mediervais. Desta última vez fiquei observando a mescla de antigo e novo, ampliar espaços, pois a cidade precisa crescer e renovar-se, sem contudo destruir espaços que abrigam marcas da história.


Obras arquitetônicas que são símbolos das cidades, como a Torre de Londres ou o Castelo de São Jorge, entretanto são mais que isso, patrimonio da humanidade, conseguem se harmonizar com construções inovadoras (veja na primeira fotografia).



A Gare do Oriente, em Lisboa é outro exemplo arrojado de arquitetura (foto). O lado moderno da cidade tem também o Parque das Nações, construido para a Expo 1998. Explorei pouco o lugar, pois não estava muito bem no dia reservado a visitá-lo. Mas vibrei como uma criança com o Oceanário de Lisboa. Nele podemos encontrar inúmeras espécies de cinco diferentes oceanos.






E aqui na minha aldeia não conseguimos harmonizar o novo e o antigo. Tenho a sensação de que como disse o Lévi-Strauss "não nos detemos na antiguidade", temos uma dificuldade com a preservação da mémoria urbana. Pode ser que esteja errada, não sou estudiosa sobre o tema. Mas, pelo menos aqui na Bahia, temos descuidado do patrimonio histórico que recebemos dos que nos antecederam. Nosso centro histórico, mesmo tendo sido tombado como patrimonio histórico anda abandonado.

Casualmente, na casa do meu primo que é arquiteto, li na revista Wish Casa um artigo de Pinky Wainer citações de Lévi-Strauss em Tristes Trópicos e ele dizia que " ao contrário de certas cidades da Europa que adormecem suavemente na morte, as do Novo Mundo vivem febrilmente uma doença cronica eternamente jovens, nunca todavia saudáveis".



Buscando ser jovem ou preservando a antiguidade no Velho e no Novo mundo seguimos procurando ser felizes nas nossas cidades.

5 comentários:

Unknown 15 de outubro de 2011 às 20:39  

Imagens lindas, Tucha. Sinto-me atraída por esse tema. Esse contraste entre o velho e o novo. Aquele que não se une e aquele que se adapta. Parecem humanos. Afinal, são suas obras. Imagem e semelhança, talvez. Abraços

J Araújo 15 de outubro de 2011 às 22:11  

Adorei seu blog menina. As fotos estão linda.

Valeu a pena vir aqui.

Bjs

João Menéres 16 de outubro de 2011 às 22:23  

TUCHA

Vi agora que moras em Salvador.
Tenho uma exposição no Museu da Misericórdia que encerra a 28 de Outubro, tendo sido inaugurada a 6 de Setembro.
Intitula-se PORTO MEU.
Apreciaria que passasses por lá e me desses a tua opinião.
Sabes onde é o Museu, não sabes ?

Um beijo.

Dalva Nascimento 18 de outubro de 2011 às 15:25  

Oi, Tucha

É muito triste o abandono da memória das grandes cidades. Aqui no Rio também muitos locais precisam ser recuperados... É uma pena, porque também me encanta esse contraste. É lindo você passear pela cidade e ver, além do progresso das novas edificações, resgatar o passado em toda a sua beleza.

Bjs.

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ 23 de outubro de 2011 às 04:47  

Marta, as cidades que envelhecem contam as suas histórias as cidades que nascem contarao um dia o passado.

Lindas imagens. Belo passeio!


Bjao

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