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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

OS SHOWS QUE VIMOS E OS QUE NÃO VIMOS

Um velho ditado diz que "ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão", assim roubei a idéia de Bel do Deixo Ler, que já havia roubado da Mariana Werber do blog Mulher 7X7. Mas estamos, cada uma ao seu modo, fazendo um mergulho na memória sonográfica e visual, acrescida de desejos não realizados.

Não sei quantos shows já vi na vida, a maioria deles está perdida no labirinto do esquecimento, outros a memória preservou, por serem absolutamente inesquecíveis.

Começo com os baianos. 1972, estava morando há pouco em Salvador, e fui como tantos estudantes, a apresentação de Caetano Veloso e Gil, recém chegados do exílio. Com os teatros proibidos de recebê-los pela ditadura cantaram no pátio da Faculdade de Direito da UFBA. Foi emocionante recebê-los de volta, e poder cantar com eles outra vez.

Minhas lembranças me levam a 1976, os mesmos Caetano e Gil agora, com Gal e Betânia, formam os Doces Bárbaros, do Teatro Castro Alves. Painéis de cetim colorido, com luas e estrêlas, enfeitavam o palco, e as diferentes vozes se harmonizavam proporcionando momentos maravilhosos.

Na Concha Acústica do TCA, ainda os baianos, Caetano em Circuladô. Acho que o ano era 1992.



E Kai na Gandaia com Gil, confesso que nunca dancei tanto num show.

Volto do tempo para 1989, e da alegria para a tristeza. Chorei quase todo tempo vendo um Cazuza debilitado pela doença, cantando e celebrando a vida imensa e breve....

Um show pode ser também um momento de superação, foi assim com Tambores de Minas de Milton Nascimento. Depois de viver um tempo dificil, o artista chega com um espetáculo bem produzido, um dos mais belos que presenciei.

E deixei para fechar a primeira parte do post, eu o vi... ele, o maravilhoso Chico Buarque em Carioca.



Depois de mexer na memória afetiva, vamos desejos irrealizados...

Antes que me perguntem, como fez a minha filha quando começou a gostar de rock, não fui a Woodstock, mesmo que morasse na América, teria 13 anos e minha mãe jamais iria liberar (rs,rs,rs). Assim não vi Joan Baez ou Bob Dylan...

Não conheço Londres, nunca vi The Beatles cantarem ao vivo. E, como todo fã, sonhava vê-los cantarm nem precisava ser um grande show, o meu sonho era ter passado naquela manhã fria de janeiro de 1969 nas proximidades da Apple Record e vê-los cantar "Don't let me dow" no telhado da gravadora.



E agora perdi a última chanse. Não vi o Paul cantando em Porto Alegre, nem em São Paulo, tive que me contentar com os melhores momentos a Globo. Será que ele não poderia dar uma paradinha em Salvador... nem precisava todo o aparato tecnológico, bastava voz e violão... Came on Paul...

4 comentários:

Ramon Pinillos Prates 23 de novembro de 2010 às 09:34  

Pois é, agora você sabe como eu me sinto em não poder ver shows em Salvador.
ehehehehehe...

Bel 23 de novembro de 2010 às 18:41  

De todos esses, o único que fui foi o de Chico! E com você!!!
Nem sei como te agradecer a loucura de ter conseguido o ingresso... estou aqui, rindo por dentro (e por fora, também)lembrando da aventura do ingresso e da felicidade que foi vê-lo, tímido, cantando só pra mim!!! (sonha, Marcelino!)

Bjooo

Anônimo,  24 de novembro de 2010 às 14:04  

Thanks for the invite but will not be possible this time. We have a closed agenda. Maybe next summer in London.
Paul

Bergilde 24 de novembro de 2010 às 14:07  

Tucha,que presente registrado aqui!Já disse que você é felizarda em viver no berço da música popular brasileira e sabendo aproveitar disso é melhor ainda!
Abraço grande de quem compartilha seu gosto pela boa música!

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