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segunda-feira, 28 de junho de 2010

IMPERMANÊNCIA


Duas obras de arte me despertaram para uma reflexão sobre a impermanência ou a mudança.

O primeiro foi um filme que apesar de alemão flerta com a cultura japonesa Hanami – cerejeiras em flor. Hanami é a festa de celebração da floração das cerejeiras, a brevidade deste tempo de beleza.

Aproveitar os momentos belos e agradáveis e aceitar, lidar com tranqüilidade com os momentos difíceis é uma sabedoria. Ensinamento budista e também judaico cristão. Lembram do Eclesiastes “ tempo de chorar e tempo de rir, tempo de pratear e tempo de dançar.”

Em sincronicidade li um poema do Ferreira Gullart: Dentro da noite veloz e descubro estes versos, que falam disto poeticamente.

A vida muda como a cor dos frutos
lentamente
e para sempre
A vida muda como a flor em fruto
velozmente
A vida muda como a água em folhas
o sonho em luz elétrica
a rosa desembrulha do carbono
o pássaro da boca
mas
quando for tempo
E é tempo todo o tempo

Ferreira Gullar – Dentro da noite veloz

3 comentários:

Vanessa Anacleto 28 de junho de 2010 às 21:58  

Tucha,

Minha irmã me falou desse filme mas ainda não assisti. Obrigada pela dica.

bjs

Bergilde 30 de junho de 2010 às 06:03  

Tucha,estava precisando dessa sabedoria do saber esperar,ando meio precipitada ultimamente.Valeu pelas palavras do Ferreira Gular... a mim serviram e nem sabe como!
Abraços,Bergilde

Carlucha 30 de junho de 2010 às 12:03  

Linda postagem e ótima dica! Valeu! Bjo

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