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terça-feira, 16 de março de 2010

MARANHÃO

Como prometi vou contar aos poucos a saga maranhese, foram momentos de muita aventura e emoção. Começamos por São Luís, uma cidade cheia de história.

A cidade nasceu do sonho francês de criar a França Equinocial, a localização geográfica estratégica serviria de ponto de apoio para outras conquistas no Novo Mundo. Foi batizada Saint Louis, em homenagem ao rei Luís IV. Mas deu tudo errado. Três anos depois os portugueses retomaram o território e ao redor do forte construido pelos gauleses a cidade cresceu.

Tomou forma principalmente na primeira metade do século XIX, quando era a 4ª cidade mais importante do Brasil, de lá navios partiam para a Europa cheios de especiarias e retornavam com pedras para fazer o peso necessário à navegação. Com estas pedras foram sendo erguidos os suntuosos casarões. Dizem que a cidade era uma replica de Lisboa, reconstruída após o terremoto de 1755.

Nosso programa depois de instalados na Pousada Portas da Amazonia (um casarão restaurado) e almoçar comida típica do Maranhão, foi caminhar pelas ruas, becos e ladeiras do Centro Histórico, olhando para o alto, descobrindo as belas sacadas adornadas com grades de ferro rendilhadas, as escadarias de pedras de cantaria, as portas monumentais e a beleza dos azulejos de várias cores e formatos.

Com a ajuda de um mapa, passando por ruas de nomes poéticos: rua do Sol, da Estrela, do Alecrim, do Giz, Largo dos Amores, e visitando museos, igrejas. O triste é perceber que apesar de tombada pela Organização das Nações Unidas, grande parte do patrimônio arquitetônico não está restaurado, correndo o risco de desaparecer.



A latitude, bem próxima do Equador, dá a cidade uma cor intensa, o poeta Ferreira Gullar diz: "perceba a luminosidade de São Luís uma luz grossa que a gente quer pegar com as mãos." O dia vai embora devagar, sentamos à beira mar contemplanado o pôr do sol na baía de São Marcos.

Dentro do espírito da cidade fechamos o dia com alegria e cerveja gelada, misturados ao povo da terra dançando forró e arrocha (e eu nem sabia que dançava este ritmo), quase lucovicenses...

3 comentários:

Bel 16 de março de 2010 às 23:09  

Não eram bem esses os detalhes da saga que eu queria saber... heheheh

Continuo no aguardo!

Bjoooo

Bergilde 17 de março de 2010 às 06:22  

Tucha, é sempre belo conhecer coisas e lugares novos.O Brasil,o nosso Nordeste é riquíssimo de história e cultura.Vamos valorizar mais a nossa terra!Gosto de ler sobre suas viagens e experiências vividas também.Abraços,Bergilde

Dalva Nascimento 17 de março de 2010 às 21:58  

Que delícia poder participar um pouquinho dessa viagem contigo! As fotografias estão um primor, e conhecer um pouquinho das tradições e da história maranhense só nos enriquece!

Bjs.

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