DE UMA PAIXÃO
Este post é uma declaração a uma grande paixão... o mar.
Nasci numa cidade à beira mar e acho que o amor começou naquele primeiro dia que os meus pais me levaram a praia. Fui aprendendo desde cedo a caminhar na sua borda, senti o macio da areia nos pés, mergulhar nas suas ondas. Aos onze anos fui morar numa rua exatamente em frente a e era delicioso dormir embalada pelo ruído das ondas.
Quando cheguei em Salvador, aos 17 anos, pra estudar, confesso que senti muita falta da cotidiana presença do oceano. Na capital, morava num bairro central e de quando em vez ficava inquieta e a calma só retornava quando contemplava as águas marinhas.
Se havia tempo e dinheiro para o onibus (é ele era curto) descia a ladeira da Barra para o grande encontro. Mesmo que não desse para mergulhar, molhar os pés na docura das águas, ouvir aquela música de vai e vem.
Mas o amor podia ser de longe também. Salvador tem o privilégio de ter um centro de cidade com vista pra a Baia de Todos os Santos. E os meus cantinhos de fuga eram os jardins do Museu de Arte Sacra ou na praça Castro Alves. O brilho do mar ao longe fazia a tranquilidade retornar.
Confesso que não sei se saberia viver longe do mar. Costumo citar um verso, que depois descobri ser do Caetano e do Gil, que diz assim:
Quando cheguei em Salvador, aos 17 anos, pra estudar, confesso que senti muita falta da cotidiana presença do oceano. Na capital, morava num bairro central e de quando em vez ficava inquieta e a calma só retornava quando contemplava as águas marinhas.
Se havia tempo e dinheiro para o onibus (é ele era curto) descia a ladeira da Barra para o grande encontro. Mesmo que não desse para mergulhar, molhar os pés na docura das águas, ouvir aquela música de vai e vem.
Mas o amor podia ser de longe também. Salvador tem o privilégio de ter um centro de cidade com vista pra a Baia de Todos os Santos. E os meus cantinhos de fuga eram os jardins do Museu de Arte Sacra ou na praça Castro Alves. O brilho do mar ao longe fazia a tranquilidade retornar.
Confesso que não sei se saberia viver longe do mar. Costumo citar um verso, que depois descobri ser do Caetano e do Gil, que diz assim:
Na terra em que o mar não bate
Não bate o meu coração
O mar onde o céu flutua
Onde morre o sol e a lua
E acaba o caminho do chão
7 comentários:
Tucha quero que saibas que temos muita coisa em comum pelo que tenho lido em seus registros.Também sou apaixonada pelo mar,que magnifica sensação de liberdade ele pode nos proporcionar e quantos mistérios e segredos guarda consigo.Para mim a beleza das praias da Bahia é incomparável!A última vez que estive por essa terra boa era ainda solteira e pude apresentar
Itaparica ao meu amor que também por ela se apaixonou!Doces recordações...Abraços,Bergilde
conectado
com o oceano
salino
azul, verde ou até cinzento
tão ávido
tão suave
sua vista
me acalma
horizonte
areia fervida
andar com pés nus
harmonizar
eu livre
espelho fulgente
ar puro
cristal
me banhar
grandes segredos
sob o sol claro
linguagem mística ...
(dda)
O mar é mesmo inspirador... Sempre que possível procuro me acercar do mistério de suas águas!
" O mar, quando quebra na praia
é bonito... é bonito!"
(D. Caymmi)
Beijos!
Tucha imagina entao eu aqui carioca, sem o mar...dói!
Bjao
A orla de Ilhéus é bem mais bonita do que a de Salvador.
Quanto comentários legais o mar trouxe para mim. Amei o poema do Dam. E Ramon as orlas são diferentes, ambas tem seus encantos.
Fala sério, esse post é uma reedição, não é? Se não exatamente, é bem parecido com um dos seus primeiros posts. Ou então é um Dejavú...
Você sabe que eu compartilho dessa mesma paixão. Se o mar... eu morro.
Bjooo
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