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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

PENSE NO HAITI

“Pense no Haiti / reze pelo Haiti”
Gilberto Gil e Caetano Veloso


Os olhos do mundo estão voltados para um pequeno país da América Central. Além da conturbada situação social e política, a devastação do terremoto. Almadiçoado, disse o premier inglês, o terremoto é um castigo pois o país fez um pacto com o diabo, fala um pastor ultra conservador americano. Até o cônsul do Haiti no Brasil fala em maldição.

Para compreender a utilização destas expressões e compreender o que está por trás delas é necessário conhecer melhor a história do país. O jornalista Haroldo Cereza no
UOL notícias conta um pouco mais.

O Haiti foi uma das primeiras colônias americanas a conquistar sua independência, numa luta liderada por escravos africanos. Para o historiador Gorender a ousadia dos negros e mulatos foi punida com a falta de apoio das outras recém emancipadas colônias, e este isolacionismo aliado a outras questões, tornaram uma das colônia mais produtivas das Américas num país pauperizado.

A miséria e a instabilidade política acompanharam o país do século XIX ao começo do séc. XX. Nasceu uma feroz ditadura, com o poder repassado de pai para filho, custou muito para o país. Deposta na década de oitenta foi seguida de período de grande conturbação política, que perdura até hoje.

Mais ou menos trágicas, a história dos países americanos tem pontos comuns. De Novo Mundo nos transformamos em Terceiro Mundo, em periferia explorada e negligenciada. Violência, miséria, exclusão são o nosso cotidiano. Caetano denuncia isto na sua música "ninguém, ninguém é cidadão".

E as tragédias climaticas são sempre dolorosas, se ocorrem onde não há nenhuma estrutura de Estado elas são muito mais sofridas e nos atordoam.


6 comentários:

Bergilde 17 de janeiro de 2010 às 10:52  

Tucha,que bela e profunda reflexão!Sinto-me leiga nesta temática,mas sou humana,muito humana e estou sofrendo à distância orando pela gente sofrida que paga mais que todos nestas situações...Abraços e boa semana!

Dalva Nascimento 17 de janeiro de 2010 às 23:24  

Parabéns pelo post, Tucha! Estamos de luto pelo Haiti... e rezando por eles, também.

Bjs.

Anônimo,  18 de janeiro de 2010 às 12:49  

Oi querida! Também estou dentro do projeto '12 livros em 12 meses'. Já estou te seguindo para ver o que irá escrever! Beijos :D

Luma Rosa 18 de janeiro de 2010 às 16:52  

Não é que a música seja atual, os problemas é que são velhos! Acho que está todo mundo postando essa música pela enfase dada ao refrão, mas acho que Haiti não é aqui, nem de longe. Apesar da nossa abolição ter acontecido quase 80 anos depois, a nossa sociedade por ter recebido muitos emigrantes, quase que nivelaram - os habitantes do Brasil à época discriminavam ex-escravos e emigrantes da mesma forma. Houve a miscigenação e tals, mas se andar pelas ruas do Haiti, será a mesma coisa que andar pela África. Talvez a discrinação lá, seja pelos brancos. Mas vê como são as coisas, um país miserável, esquecido no mapa pelos países ricos, agora une nações e militares de várias partes do mundo, até mesmo de países oponentes, agora interagem. Quem sabe aos olhos de Deus, este não será um grande marco na História da humanidade? Beijus,

Ozenilda Amorim 18 de janeiro de 2010 às 21:14  

Oi Tucha,
Quer dizer que você também faz pa parte dessa viagem? Quando você receber o caderno vai se emocionar.
Gostei muito de receber sua visita e também gostei muito do seu cantinho.
;)

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ 19 de janeiro de 2010 às 06:03  

Tucha, estamos todos sofridos com o que aconetceu no Haiti. Minha dor maior sao para os sobreviventes que estao lutando como caes ferozes todos os dias pela nova sobrevivência.

Um beijao

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