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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MATEMATICA ALEIATÓRIA



Nasci em 21/12, dia e mês com números invertidos, espelhados. Talvez venha daí o prazer de ver as coisas ao contrário, de tentar fazer tudo de uma nova forma, experimentar, de caminhar na direção oposta da maioria. Este jeito inquieto deve ser a origem das dificuldades com a matemática, a ciência das regularidades.

Definitivamente não tenho facilidade com números. Esgotei a paciência da minha mãe quando ela tentava me ensinar tabuada. Por que 3x6 é 18? Perguntava. Somente quando uma tia concretizou as operações com palitos de fósforo, compreendi a lógica, consegui então memorizar. Durante toda a vida escolar, a matemática sempre foi grande dificuldade. Equações, polinômios, álgebras, porcentagem, dureza aprender tudo isto... Sei hoje o que é imprescindível para vida prática e profissional: as quatro operações, estatística, proporções.

De pura brincadeira, entrei num site de numerologia e calculei o meu número. É o seis. Coisas boas são ditas, dizem que busco a harmonia geral, que sou simpática, amável, generosa. Mas, preciso cuidar-me para não ser demasiadamente crítica. Será? Não disseram que eu sou cética. Mas vocês já perceberam.


Retornando as operações, confesso que somo o tempo todo, ajunto coisas. Livros, cartas, músicas, fotografias, anotações, afetos, mágoas. A memória também é um jeito de somar.

Fica uma bagunça: as gavetas, os armários, as estantes, e, às vezes também meu coração. A utilidade duvidosas das coisas, a possibilidade de precisar delas no futuro, nos prende a elas, mas será que tudo é necessário mesmo? Acumular, nos faz perder a leveza, ficamos pesados com esta contabilidade de excessos.


Busco então me entregar a graça da subtração. Exercito o desapego. Com olhar de despedida, deixo a lógica da subtração fazer os seu trabalho, Vasculho gavetas, prateleiras, estantes, armários, caixas.

Neste processo, passo o acumulado por dois crivos. O primeiro é o do afeto: gosto muito disso? Se a resposta for positiva, a decisão é facilitada. As coisas amadas dever permanecer. Se a resposta for negativa ou existirem dúvidas, passo pelo segundo crivo. Ela é útil? A utilidade, mas a utilidade mesmo, dá sentido a certas coisas.


E vem o tempo da divisão. As coisas podem ser úteis, necessárias, amadas por outros. Seguir adiante sendo lidas, vestidas, amadas por outras pessoas, redescobertas. E prosseguir mais leve.

Com os sentimentos é bem mais complicado. Multiplicar e preservar os afetos, é um exercício cotidiano. As vezes sem querer, ou num dia de pouca inspiração a gente termina magoando as pessoas. Assim, faço um esforço, escolhendo melhor as palavras nas conversas, reservando tempo para estar com as pessoas queridas, buscando cuidar delas, sem criar nós, mas laços.

Os desafetos, as mágoas sim, devem ser jogados fora, somente trazem tristeza. Mesmo sabendo disso, não é facil. Tentamos afundá-las, mas elas voltam a emergir causando dor. É preciso usar a generosidade do perdão.

Mas hoje é 09/09/09, segundo a numerologia é dia de meditar sobre o nosso lado pessoal e refletir sobre o que se quer abandonar, coisas que precisamos deixar de lado pra crescer. Este vai ser o meu exercício de primavera.

8 comentários:

Carlucha 10 de setembro de 2009 às 06:47  

Bom dia Tucha! Seus textos estão cada vez melhores, parabéns! :))
Como musicista não tenho dificuldades com a matemática, já o português... sempre foi meu calcanhar de Aquiles! Tenho alma de artísta, cheia de idéias e sonhadora... Praticidade? hummm
E com certeza a primavera é uma ótima época para se reiventar e recomeçar! Bjos

. 10 de setembro de 2009 às 12:37  

Não gosto de matematica tambem não...vou pensar no dia
Beijão

Jacque 13 de setembro de 2009 às 01:05  

Tenho um presente para amigos e seguidores no Blog: PRA VOCÊ COM CARINHO, Bonequinha da Sorte.

Beijo.

Jacque

Carlucha 13 de setembro de 2009 às 12:47  

Obrigada Tucha, pelo carinho! Um ótimo restante de domingo pra vc! Bjo!

Lunna 13 de setembro de 2009 às 18:15  

Gostava de matemática no colégio enquanto era diversão, depois que inventaram outras fórmulas tantas para complicar o que deveria ser simples, me despi dela e fui conhecer outras línguas, uma dela foi a língua portuguêsa. Sinceramente, estou mais feliz sem números... rs

Tucha 13 de setembro de 2009 às 20:20  

Números, letras, notas musicais... cada um de nós tem um talento e usá-lo com carinho é o caminho.

Anônimo,  3 de outubro de 2011 às 17:44  

eu acho q isso esta uma besteira naum tem nada a ver com a materia

Anônimo,  24 de novembro de 2011 às 10:38  

isso e uma bestera fala serio oque matematica tem a ver com a vida dela???? fui

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