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domingo, 11 de janeiro de 2009

A LUA É DIFERENTE


As estrelas
caem
ou se destroem
na escuridão de nossos olhos salvar o tempo.


A Lua, não. Ela renasce
e morre
e pungente ilumina as colheitas
inchando os seios das marés adolescentes

Inútil querer lembrar
de todos os lugares e quintais da infância
Exigiria livros. E os livros
têm manchas, lacunas, dragões, neblinas,
escondem a noturna face
como a Lua
e muitos foram queimados
para sempre
à insânia do deus Sol
Não a Lua
cujo brilho independe dos reis
Não a Lua
cujo brilho nos vem depois que se suicida o Sol
O Sol, como um deus,
não se pode olhar de frente,
só com óculos de turistas
ou nos eclipses de consciência
da vista

Mas a Lua se oferece
como espelho
eterno
e internamente

3 comentários:

Bel 12 de janeiro de 2009 às 10:19  

Lindo, lindo e intenso!!!

Ontem vendo a lua lembrei de você...

Tem post sobre a festa, lê lá!

Beijooooooooooooo

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