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domingo, 16 de novembro de 2008

Durante muito tempo usei um poema de Cecília Meireles chamado Lua Adversa para me definir. De uma certa forma, nós mulheres, regidas pelos hormonios sexuais, tem têm um ciclo de produção diferenciado ao longo de um mês, temos variações de humor como fases da lua.
Ligada na natureza, observo a lua nas suas transformações, cada fase tem o seu encanto. A clara beleza da lua cheia, a minguante misteriosa, a nova sorridente incentivando mil e uma noites de amor crescente...
Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.
Fases que vão e que vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.
E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases, como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu...

1 comentários:

Bel 16 de novembro de 2008 às 22:38  

Ah, eu compartilho com você essa paixão pela lua, e até já escrevi sobre isso: http://deixoler.blogspot.com/2006/03/lua-adversa.html
E esse mês ela veio com tudo, hein?
Quanto às nossas luas... o jeito é ir se adaptando!

Outro beijo!

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