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quinta-feira, 17 de setembro de 2020

DOBRANDO O CABO DA BOA ESPERANÇA

Um dos dias de viagem foi dedicado a chegar ao cobiçado Cabo da Boa Esperança, são cerca de 70 quilômetros de paisagens espetaculares. O roteiro começa por Camps Bay, a baía avistada lá do alto da Table Montain com palmeiras no calçadão, pessoas praticando esporte, porém poucos arriscando o mergulho nas águas geladas.

Nesta região, a temperatura da água não sobe além dos 18º centígrados (3 graus a menos do que a média do mar de Florianópolis no inverno) por causa da Corrente de Benguela, influenciada por águas que vêm da Antártica. Mesmo no verão nadar no mar da cidade do Cabo é um ato de bravura, além das águas geladas costuma aparecer tubarões brancos.



A sequência de praias deslumbrantes não tem fim. 

Logo aparece Hout Bay, de onde partem passeios para ver focas em uma ilha próxima. O cenário da praia cercada por montanhas é um dos mais impactantes.

Ver as focas no seu habitat natural vale o passeio, embora a duração seja bem pequena.



A partir desse ponto, começa a Chapman's Peak Frive, uma estada cênica e sinuosa, espremida entre a imensidão do oceano e as grandiosas montanhas. 



O caminho leva até Noordherk, outra praia ainda mais paradisíca, com uma larga faixa de areias brancas, que termina numa mata fechada com poucas construções. Ao longo do percurso vários mirantes sugerem minutos de contemplação da beleza natural.


Quando finalmente se avista a placa de entrada para o Table Montain Park, sede do Cabo da Boa Esperança, a vegetação rasteira ganha a cena, com avestruzes camuflados em pequenos arbustos, ou os famosos balduínos.


O Cabo da Boa Esperança é um marco das grandes navegações, dobrado pela primeira vez em 1488 pelo português Bartolomeu Dias.O navegador deu o nome de Cabo das Tormentas, já que o encontrou depois de violentas tempestades. Ao retornar com a notícia, o rei João II, mudou o nome, já que ao ser dobrado mostrou a ligação entre o Atlântico e Índico e prometia a tão desejada chegada à Índia.


Entretanto, apesar da fama, o Cabo da Boa Esperança não é a grande estrela, o mais fotogênico é o Cape Point, alto e imponente . A primeira parte do trajeto é feita em um funicular, depois com determinação suba as escadarias do farol. 


Lá em cima se pode ver o encontro entre os Oceanos Atlântico e o Indico.







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