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quarta-feira, 17 de julho de 2019

JARDIM MAJOELLE

Em 1924 o pintor francês Jaques Majorelle comprou um grande terreno em Marrakech, cidade que o encantara. Construiu no local uma casa em estilo art deco, com influências moura e berbere. Serviria como residência e estúdio. admirador de botânica, foi construindo aos poucos ao redor da casa um exuberante jardim, cheio de cores, plantas exóticas que trazia de suas viagens.


Durante 40 anos viveu aqui embelezando o seu jardim, em um dos retornos a França, sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer. O espaço permaneceu aberto a visitação e em 1966, Yves Saint Laurent e seu companheiro,  Pierre Bergé caíram de amores pelo local. Em 1980, ao saber que corria o risco de ser extinto para construção de um complexo hoteleiro, decidiram comprar e revitalizar o jardim em 1980. 
Com a morte do estilista, suas cinzas foram espalhadas aqui e Pierre, mandou construir um monumento em sua memória. 

O Jardim Marjorelle agora é um dos lugares mais visitados de Marrakesh. São mais de 20 jardineiros trabalhando para manter as plantas sempre bem cuidada. Logo na entrada uma fonte em azul e amarelo dá boas vindas aos visitantes, eles são muitos, de todos os cantos do mundo.


Os jardins e as fontes são parte importante da arquitetura islâmica, eles refrescam e embelezam as construções. Existem várias em diversos pontos do jardim.

Além do verde das plantas e as colorido das flores, as cores mais vistas por aqui são um tom de azul marinho intenso e o amarelo. Esta cor era a favorita do pintor e passou a ser chamado de azul Majorelle. Com ela foram pintadas a maior parte das construções.  
No entorno das construções, plantas de diversas partes do mundo. São mais de 3 mil espécies botânicas, espalhadas em quase 10 mil metros quadrados.
Cactos, pedriscos, vegetação de clima árido é a primeira parte. Por aqui se espalham os gatos, presença frequente do Marrocos.
Os caminhos são sombreados por bambus, bougainvilles, espelhos d'água com lírios, flores de lótus, tudo preparado para encantar visualmente os visitantes.

A ideia era criar o que o pintor chamou de "uma pintura viva". Por conta disso, abriu os jardins ao público para que pudessem conhecer e admirar.


O espaço tem também um café, livraria, loja e uma pequena galeria: a Love Gallery, com os cartazes das coleções de San Laurent. Tudo a preço de alta costura.




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