INHOTIM - UMA EXPERIENCIA MÁGICA

Coisa boa é realizar um sonho. A visita ao Inhotim foi a concretização de um desejo, o lugar superar as expectativas é mágico. Consegue unir arte e natureza e produzir uma experiência sensorial inesquecível.

Dormimos em Brumadinho, para poder explorar o Inhotim com calma em dois dias. Com o mapa na mão escolhemos no primeiro dia as rotas maiores.

Isto porque optamos pelo uso do carrinho, para reduzir o cansaço em caminhadas até as áreas mais afastadas ou em aclive. Funcionou muito bem, conseguimos ver as obras e galerias mais distantes. Como esta do Som da Terra (fotos internas no post anterior)

No segundo dia, conseguimos fazer duas visitas guiadas (são gratuitas), uma de arte, com as novas obras do museu e outra com o foco maior na botânica e nas obras externas. Foi uma experiência interessante conversar e aprender. 

A arte contemporânea vai além da imagem, provoca outros sentidos. Somos, muitas vezes, convidados a interagir com a obra. Caminhamos sobre vidro, na instalação "Através" de Cildo Meireles

Nos tornamos multifacetadas com a ajuda da "Viewig Machine", de Olafur Eliasson. Umas das minhas favoritas.

A obra é baseada nos princípios do caleidoscópico, gerando um efeito de luz e 6 espelhos hexagonal. 

 A obra e as imagens que vimos e fotografamos.

Esta brincadeira com espelhos foi usada em outras obras, já comendadas nos posts anteriores. Esta obra da Valeska Soares, na parte externa rendeu boas fotografias.

 Entretanto foi no seu interior que vivemos uma experiência de romantismo e sedução, um vídeo de um casal dançando ao som da canção "The look of love" de Burt Bacharach. No espaço é possível dançar, e assim complementamos a obra. Veja um vídeo que alguém conseguiu fazer sobre a obra Folly.

A arte contemporânea tem este poder de virar e revirar a cabeça. Desperta lembranças esquecidas traz à tona sentimentos. Resumindo é pura magia.