#navbar-iframe { height: 0px; visibility: hidden; display: none; }

terça-feira, 13 de novembro de 2018

MALTA - VALETA

Decidimos ir a Malta depois que vimos um programa de televisão e nos encantamos pelo pequeno país. Compramos as passagens aéreas de Roma para lá, fizemos as reservas de hotel e transfer e fomos com a cara e a coragem. Lemos muito sobre o país para identificar o que gostaríamos de ver por lá e traçar um roteiro.

A localização do arquipélago de Malta, no meio do caminho entre Europa e África, trouxe um passado turbulento e movimentado às ilhas, mas também moldou um patrimônio histórico e arquitetônico singular.


Por lá passaram muitos povos. Os fenícios, que dominaram o comércio do Mediterrâneo e fundaram a poderosa Cartago, na costa africana, por volta do ano 1000 aC converteram as ilhas em posto e batizaram a ilha principal como Malat, que significa refúgio seguro. Depois viram gregos, em 736 aC, posteriormente voltaram a ser domínio dos cartagineses. Em 218 a.C. foi anexada pelos romanos, e recebeu o nome de Melda. Segundo o livro de Atos dos Apóstolos, no ano 60 da era crista Paulo naufragou e chegou a costa maltesa, onde promoveu a conversão dos seus habitantes.



Na Idade Média, com a divisão do Império Romano, parte da ilha foi cedida a Constantinopla (I. Romano do Oriente) que a controlou até 870, quando foi conquistada pelos árabes. Durante o período medieval, o domínio da ilha se alternaram cristãos e árabes. A influência árabe pode ser encontrada na língua maltesa, uma língua que mescla influencia romana mas que deriva do árabe vernacular. 



Em 1530, as ilhas foram cedidas pela Espana a  cavaleiros das Cruzadas, que haviam sido expulsos de Rodes, pelo Império Otomano. Esta ordem monástica governou as ilhas até o século XIX.


A capital - Valletta - foi fundada pelos Cavaleiros de São João de Jerusalém, organização militar cristã proveniente das Cruzadas, que depois ficou mais conhecida  como Ordem de Malta. 



São igrejas, palacetes e fortalezas a maioria em estilo barroco, que fazem da cidade um verdadeiro museu a céu aberto. Estas construções a levaram a ser considerada patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.



O traçado urbano é quadriculado e muitas ruas estreitas e com muitas subidas e descidas, do alto da cidade até o mar.



Merecem visitas a Co-Catedral de São João e o seu museu, o Palácio do Grão-mestre. A Catedral tem como destaque um quadro de São João pintado por Carvaggio.



Tudo em Malta é construído com pedra calcária o que dá a ilha inteira a mesma cor. Em Valetta, os ornamentos barrocos nas fachadas, dão um toque diferente, por vezes inusitados, como este da foto abaixo.



Outra característica das casas típicas de Malta são os balções coloridos no segundo andar. Feitos em madeira, com cores intensas, parecem não se encaixar direita na construção, mas são capazes de trazer alegria a fachada bege. Esse tipo de varanda virou moda no século 18, possivelmente por influencia espanhola. 





Na Idade Contemporânea, em 1798, Napoleão Bonaparte invadiu Malta, mas em 1800, a Grã Betanha, redeu os franceses e instalou-se na ilha. Em 1814, Malta tornou-se oficialmente britânica. Malta desempenhou um papel importante durante a Segunda Guerra Mundial devido à sua proximidade as linhas do Eixo. Na foto abaixo a estátua da Rainha Vitória na praça em frente a Biblioteca Nacional.



A presença destes povos está impregnada em cada pedra ali. Influenciando não só a arquitetura, mas a  língua, a cultura, a culinária.



Na parte alta da cidade de Valeta os parque: Hastings Gardens, Lower Barra Garden oferecem vistas panoramicas para o Grand Harbour, porto que fica entre Valletta e os vilarejos de Vittoriosa, Senglea e Cospicua (as "Tres Cidades").



0 comentários:

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO