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terça-feira, 11 de julho de 2017

DAS RAZÕES DE VIVER E MORRER

Recebo com tristeza a noticia de que o filho de uma grande amiga desistiu de viver após a morte do seu grande amor.

Que angústias existenciais podem levar alguém a desistir de viver quando tem diante de si tantas possibilidades, esta cercado de afeto e sua vida dá sentido a vida de outras pessoas?

Veio a mente a canção de Gonzaguinha que define a vida "como o sopro do Criador/ numa atitude repleta de amor" e diante da dessa beleza conclui que "ninguém quer a morte / só saúde e sorte".

Mas quem entre nós nunca pensou, pelo menos uma vez na vida, em buscar a morte? Depois os sentimentos se organizam e conseguimos restabelecer equilíbrio e prosseguir. Entretanto há os que não conseguem. Como entender essa decisão?

Leio um artigo sobre o tema, descubro as estatísticas com espanto: a cada 40 segundos alguém tira a vida no mundo. Entre as muitas reflexões feitas, me chamou atenção a fala de uma pesquisadora que conclui que o indivíduo, afogado nas suas próprias emoções, em confusão mental, não quer de fato morrer, mas busca uma saída para a angústia que em se encontra, e encara a sua decisão como um passe de mágica, como se pudesse recomeçar, ter uma nova chance ou busca um jeito de acelerar o reencontro com pessoas queridas já mortas.

Acredito que nos cabe compreender, não julgar quem partiu e, sobretudo, apoiar os familiares que vivem a dor da perda.

Mais ainda, conhecer sobre o tema, ( recomendo a leitura do artigo link abaixo) e nos preparar para enfrentar nossos momentos de angústia e/ou ser escuta e apoio a alguém em um momento de aflição.

1 comentários:

Sandra Gonçalves 16 de agosto de 2017 às 11:15  

São almas cansadas, frágeis e sensíveis demais para viver o caos do mundo.
Bjos achocolatados

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