ENTRE LAGOS, VULCÕES E CHUVA
O Chile é que, como disse o poeta Neruda, tem uma louca geografia. Tem um território alongado, se estende por 4270 km do norte ao sul, mas tem uma curta extensão leste-oeste. É o país mais estreito do mundo. No norte um dos climas áridos do mundo o deserto do Atacama, estive por lá em2013. E ao sul a Patagônia Chilena, com clima úmido e frio. E, mesmo em pleno inverno, nos arriscamos a comprar uma passgem para o sul.
Não
lembro exatamente o ano em que visitei o sul do Chile (pelo meu rosto lisinho na
fotografia dá para perceber que já tem bastante tempo), naquela
viagem cruzamos a Cordilheira dos Andes até a Argentina. Ficou muito
viva na minha memória a beleza do lugar, por conta disso, decidi
voltar.
Uma
promoção de passagens foi oportuna e o que me deixou apreensiva,
julho não era a melhor época para visitar o lugar, a possibilidade
de chuva era muito grande, e chuva atrapalha qualquer viagem.
Chegamos
através do aeroporto de Puerto Montt, a porta de ingresso da
Patagônia Chilena. Não nos detivemos ali, nosso destino era a
pequena Puerto Varas, há 20 km. Localizada a beira do lago
Llanquihue, o terceiro maior lago natural da América do Sul. Nas suas águas azuis do lago se reflete o majestoso vulcão Osorno, nos dias mais claros é possível ver também o vulcão Calbuco.
Nosso primeiro passeio foi chegar bem perto do Osorno. A caminhada pelas bordas do lago, com paradas estratégicas para contemplar a paisagem. Entretanto, a umidade era grande e nuvens já prenunciavam chuva.
A medida que nos aproximávamos o tempo ia ficando cada vez mais nublado, e o grande vulcão encoberto pelas nuvens.
Comparem as duas fotografias, a da viagem anterior e dessa, e vejam o quanto o clima pode comprometer as experiências de uma viagem e as fotografias.
Apesar das condições o passeio prosseguiu até o Lago Todos os Santos. E ai desafiamos a chuva com vontade, apesar disso, decidimos fazer o passeio de barco. As nuvens e o cinza comprometeram a visibilidade. Coloco aqui as fotos da viagem anterior só para que tenham ideia do visual. Só não foi pior porque o barqueiro compartilhou conosco uma caça que havia preparado para o almoço.
Em dia de sol....
Agora com chuva...
Comparem as duas fotografias, a da viagem anterior e dessa, e vejam o quanto o clima pode comprometer as experiências de uma viagem e as fotografias.
Na base do Osorno há uma estação de esqui, que estava com pouquíssima neve e, portanto, sem a frequencia dos esquiadores. Nos acompanhou a chuva com pequenos flocos de neve e sobretudo o vento nos impediram de subir nos até o topo, nas cadeirinhas. Nos restou a cafeteria para um chocolate e estar pertinho do aquecimento.
Apesar das condições o passeio prosseguiu até o Lago Todos os Santos. E ai desafiamos a chuva com vontade, apesar disso, decidimos fazer o passeio de barco. As nuvens e o cinza comprometeram a visibilidade. Coloco aqui as fotos da viagem anterior só para que tenham ideia do visual. Só não foi pior porque o barqueiro compartilhou conosco uma caça que havia preparado para o almoço.
Em dia de sol....
Agora com chuva...
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