LONDRES - TRADICIONAL E DESCOLADA
São 20 milhões de turistas
por ano em Londres. O que atrai tanta gente? Acredito que a diversidade da cidade, que pode ser aristocrática, solene e ao mesmo tempo descolada e irreverente. Por conta disso, há sempre um aspecto a descobrir, o que torna a metrópole uma daquelas cidades onde se pode ir inúmeras vezes e encontrar novidades.
Tradições seculares que são
mantidas com esmero e invenções em muitas áreas surgem a cada ano. A arquitetura
do centro de Londres reflete bem este jeito londrino de viver, buscando harmonizar passado e presente.
Alguns pontos clássicos, aqueles cartões postais, têm que ser visitados: o Big Ben, a Abadia de
Westmister, Palácio de Buckingham, Torre de Londres, a roda gigante
London Eyes. Uma forma prática de visitá-los são os ônibus
turísticos. Foi o que fiz na viagem passada.
Um passeio que deve ser repetido cada vez que voltemos a visitá-la, é caminhar pelas margens do Tamisa, ele proporciona algumas das vistas mais incríveis da cidade.
Desta vez a icônica Torre de Londres
estava particularmente bonita por conta da instalação do
ceramista Paul Cummins: 888246 flores vermelhas de cerâmica, uma
para cada um dos mortos da Grã Bretanha na I Guerra Mundial. O
inicio do conflito foi há 100 anos.
A imagem do vermelho no
fosso da Torre trás um impacto que nos mobiliza a conhecer a
História e reverenciar a paz. Conseguimos ver já no momento em que estava sendo desarmada por inúmeros voluntários.
Um aspecto que me encanta aqui são os parques. Na vez passada, conheci o Hyde Park, que é o maior e mais famoso. Desta vez fui conhecer o Regent's Park. As cores fortes que o outono dá as folhas, fazem um belo cenário, o sol as vezes trazia o azul para o céu, raros momentos iluminados ao cinza londrino.
Encontros agradáveis com a fauna nos fazem perceber o quanto o verde pode tornar agradável mesmo uma cidade imensa.
Caminhamos ao longo do canal descobrindo paisagens quase impressionistas. mesmo com o nublado do céu. Captando a poesia dos detalhes.
Quando saímos do parque, buscando as referencias das ruas nos mapas nos demos conta que estávamos perto da famosa Abbey Road, não resistimos a tentação de ir até lá e, como os betlemaníacos de todo o mundo, repetir a foto da capa.
E é desejar que seja possível um dia voltar, pra descobrir outros recantos da cidade. Prometi que só voltarei quando conseguir ser mais fluente em inglês e poder circular mais independente pela cidade. Conseguirei???
Preciso ir conhecer!
Planeje Ramon e vá com Alê.
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