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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

PRESENTES



Meu Natal de sempre ficou na cidade onde nasci, nas ondas do mar, na sombra das amendoeiras, no azul do céu cheio de sol. Sim, era verão, mas as vezes nevava algodão na nossa árvore de bolas coloridas.

O dono da festa era sempre lembrado e a história recontada, já representei Maria, a doce mãe de Jesus, o anunciador anjo Gabriel, declamei poemas, organizei celebrações, e, mesmo não muito afinada, cantei.

Era ainda um tempo que eu sonhava, sapato na janela, cheio de esperanças de que algo viria, e sempre vinha. A delícia da surpresa de desembrulhar e descobrir se os pedidos tinha sido atendido. Presentes recebi e dei, fui filha ou mãe, amada ou amiga em muitas noites de Natal.

Navego em lembranças confundidas de tantos natais, cheios de alegrias e ternuras. A vida se acumula em desvão da memória, mas prossegue. E os presentes sempre chegam, materiais ou não, a delícia de um abraço dado na hora certa, um por do sol inesperado, sonhos materializados.

Espero a graça de estar viva e merecer outros Natais e muitos presentes da vida.

1 comentários:

Unknown 26 de dezembro de 2013 às 05:32  

O Natal será sempre que abrimos o nosso coração a Jesus e o deixamos ficar conosco.
Será ainda quando O levamos aos outros que estão carentes sem abrigo nem pão.

E todos os Anos celebrando o Natal celebramos a vida e deixamos Jesus fazer este mundo melhor.

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