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segunda-feira, 26 de julho de 2010

LEITURA COLETIVA - JOSÉ SARAMAGO

Os amigos do Fio de Ariadne e do Minha Literatura Agora nos desafiaram para a Leitura Coletiva de livros de José Saramago. Já postei por aqui duas resenhas de livros do autor: Evangelho segundo Jesus Cristo e Caim. Embora não seja especialista em literatura sou uma leitora animada e gosto de desafios, vamos lá.
Como em outras obras literárias, Saramago traça uma história envolvente que nos leva sobretudo à reflexão. Ou invés de um longo ensaio sobre a condição humana, a ficção através da crianção de uma nova realidade faz com que possamos desenvolver nossa capacidade de critica e análise.

A história do livro (que depois virou filme) é conhecida. Uma doença misteriosa e altamente contagiante deixa as pessoas cegas. Esta cegueira é a primeira “metáfora” do livro. Uma leitura possível é a critica as relações na sociedade atual, onde, apesar de temos a nossa disposição informações em um número cada vez maior, nunca estivemos tão voltados para não mesmos, numa espécie da “cegueira branca”, (o branco é a união das cores) como se este excesso nos tirasse a visão dos demais. Seguindo esta linha de pensamento a mulher do médico é isenta da doença, pois é a única a estar constantemente preocupada com os outros sem medo de que a doença a contaminasse.

Os acometidos pela cegueira são isolados numa espécie de quarentena e a medida que as condições de sobrevivência vão se deteriorando as relações sociais e de poder vão se transformando, princípios morais vão se dissolvendo, as pessoas mostram seu outro lado. Uma frase de Saramago resume todo o conteúdo do livro: “Dentro de nós existe algo que não tem nome, e isso é o que somos.”

Agora passo o desafio para vocês, leiam o livro ou vejam o filme e concordem ou discordem da minha visão do livro e façam a sua própria leitura.

8 comentários:

Vanessa Anacleto 26 de julho de 2010 às 20:55  

Tucha, muitíssimo obrigada pela sua participação. Agora que superei o trauma lerei outros títulos de Saramago .

bjs

Dalva Nascimento 26 de julho de 2010 às 21:31  

Oi, Tucha!

Estou com este livro mas ainda não me animei... adorei tua resenha!

Bjs.

Bel 26 de julho de 2010 às 22:14  

Eu gostei muito do livro, mas não consegui ver o filme. Dormi nas duas tentativas.

Estou com o "Evangelho..." pra ler. Qdo vc vier aqui traz Caim pra me emprestar?

Bjooo

Dalva Nascimento 26 de julho de 2010 às 22:25  

Olá, querida!

Fiquei feliz com tua presença no Interlúdio... venha sempre.

"... e que a poesia encha o teu dia..."

Beijos!

Elcio Tuiribepi 27 de julho de 2010 às 08:47  

Oi Tucha, primeiro quero te agradecer a sempre presença no quase abandonado Versiro 2...rsrs
Quanto a sua posatgem aqui, vi o filme, mas te lndo aqui chegui a arrepiar na parte onde fala sobre a mulher do médico, pois a metáfora usada é realemnte super prtinente com o goismo qu temos não nos damos conta...adorei isso...muito...muito...
Se puder participe da blogagm do Espaço Aberto...vai até sabado...

Um abraço na alma...
Beijo

Luciano A.Santos 27 de julho de 2010 às 19:10  

Olá Tucha,

Agora que perdi o "medo" que tiha de Saramago, este Ensaio sobre a Cegueira é um dos livros que mais quero ler - na verdade sempre foi, até fiz questão de não assistir ao filme anes de ler o livro.

Belo post.

Grande abraço.

Ramon Pinillos Prates 27 de julho de 2010 às 20:03  

O livro parece ser mais interessante que o livro. Quem sabe um dia eu não leio.

Unknown 30 de julho de 2010 às 12:04  

Tucha,adorei seu texto!Obrigado por ter participado.Um grande abraço.

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