LEITURA COLETIVA - JOSÉ SARAMAGO
Os amigos do Fio de Ariadne e do Minha Literatura Agora nos desafiaram para a Leitura Coletiva de livros de José Saramago. Já postei por aqui duas resenhas de livros do autor: Evangelho segundo Jesus Cristo e Caim. Embora não seja especialista em literatura sou uma leitora animada e gosto de desafios, vamos lá.
Como em outras obras literárias, Saramago traça uma história envolvente que nos leva sobretudo à reflexão. Ou invés de um longo ensaio sobre a condição humana, a ficção através da crianção de uma nova realidade faz com que possamos desenvolver nossa capacidade de critica e análise.
A história do livro (que depois virou filme) é conhecida. Uma doença misteriosa e altamente contagiante deixa as pessoas cegas. Esta cegueira é a primeira “metáfora” do livro. Uma leitura possível é a critica as relações na sociedade atual, onde, apesar de temos a nossa disposição informações em um número cada vez maior, nunca estivemos tão voltados para não mesmos, numa espécie da “cegueira branca”, (o branco é a união das cores) como se este excesso nos tirasse a visão dos demais. Seguindo esta linha de pensamento a mulher do médico é isenta da doença, pois é a única a estar constantemente preocupada com os outros sem medo de que a doença a contaminasse.
Os acometidos pela cegueira são isolados numa espécie de quarentena e a medida que as condições de sobrevivência vão se deteriorando as relações sociais e de poder vão se transformando, princípios morais vão se dissolvendo, as pessoas mostram seu outro lado. Uma frase de Saramago resume todo o conteúdo do livro: “Dentro de nós existe algo que não tem nome, e isso é o que somos.”
Agora passo o desafio para vocês, leiam o livro ou vejam o filme e concordem ou discordem da minha visão do livro e façam a sua própria leitura.
A história do livro (que depois virou filme) é conhecida. Uma doença misteriosa e altamente contagiante deixa as pessoas cegas. Esta cegueira é a primeira “metáfora” do livro. Uma leitura possível é a critica as relações na sociedade atual, onde, apesar de temos a nossa disposição informações em um número cada vez maior, nunca estivemos tão voltados para não mesmos, numa espécie da “cegueira branca”, (o branco é a união das cores) como se este excesso nos tirasse a visão dos demais. Seguindo esta linha de pensamento a mulher do médico é isenta da doença, pois é a única a estar constantemente preocupada com os outros sem medo de que a doença a contaminasse.
Os acometidos pela cegueira são isolados numa espécie de quarentena e a medida que as condições de sobrevivência vão se deteriorando as relações sociais e de poder vão se transformando, princípios morais vão se dissolvendo, as pessoas mostram seu outro lado. Uma frase de Saramago resume todo o conteúdo do livro: “Dentro de nós existe algo que não tem nome, e isso é o que somos.”
Agora passo o desafio para vocês, leiam o livro ou vejam o filme e concordem ou discordem da minha visão do livro e façam a sua própria leitura.
Tucha, muitíssimo obrigada pela sua participação. Agora que superei o trauma lerei outros títulos de Saramago .
bjs
Oi, Tucha!
Estou com este livro mas ainda não me animei... adorei tua resenha!
Bjs.
Eu gostei muito do livro, mas não consegui ver o filme. Dormi nas duas tentativas.
Estou com o "Evangelho..." pra ler. Qdo vc vier aqui traz Caim pra me emprestar?
Bjooo
Olá, querida!
Fiquei feliz com tua presença no Interlúdio... venha sempre.
"... e que a poesia encha o teu dia..."
Beijos!
♥
Oi Tucha, primeiro quero te agradecer a sempre presença no quase abandonado Versiro 2...rsrs
Quanto a sua posatgem aqui, vi o filme, mas te lndo aqui chegui a arrepiar na parte onde fala sobre a mulher do médico, pois a metáfora usada é realemnte super prtinente com o goismo qu temos não nos damos conta...adorei isso...muito...muito...
Se puder participe da blogagm do Espaço Aberto...vai até sabado...
Um abraço na alma...
Beijo
Olá Tucha,
Agora que perdi o "medo" que tiha de Saramago, este Ensaio sobre a Cegueira é um dos livros que mais quero ler - na verdade sempre foi, até fiz questão de não assistir ao filme anes de ler o livro.
Belo post.
Grande abraço.
O livro parece ser mais interessante que o livro. Quem sabe um dia eu não leio.
Tucha,adorei seu texto!Obrigado por ter participado.Um grande abraço.
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