UM POUCO DO FRIO PAULISTA

Aproveitamos o feriado e fugimos pra o sul maravilha, mas precisamente para o frio paulista. Para experimentar mesmo as delícias do frio saimos do Aeroporto Guarulhos e subimos a montanha para Campos de Jordão.

No dia seguinte descemos para Sampa. Acredito que as cidades vão se revelando aos poucos, a cada encontro uma nova face se desvela. Lembro da minha primeira vinda, a estranheza do frio, o pasmo diante o excesso de pessoas, de automóveis, de mercadorias a vender. E como o outro baiano tive um dificil começo, “nada entendi da dura poesia concreta de tuas esquinas e da deselegância discreta de tuas meninas”.

Nas visitas seguintes fui desvendando outras faces da cidade, da diversidade refletida em todos (ou quase todos) os sabores do mundo que encontrava nas esquinas, das possibilidades culturais dos museus e teatros, da alegria da noite, com música, dança. E foi acontecendo “alguma coisa no meu coração”, aprendi a amar a cidade.

Neste rápido passeio pela garoa paulistana a redescoberta foi o centro da cidade. Caminhar pelas ruas e praças movimentadas, rebuscar as lojinhas de eletrônicos "piratas" da Galeria Pagé, comer um pastel de bacalhau com “chopps” no Mercado Municipal.

Realizei também a tão sonhada visita ao original Museu da Língua Portuguesa, conhecer a história e toda a riqueza e vivacidade da nossa língua. Uma diversão refexiva foi a exposição temporária Menas: o certo do errado, o errado do certo

No outro lado da rua conheci a Pinacoteca do Estado, um passeio pela arte brasileira. Tanto reconhecidos pintores e escultores quanto novos talentos.