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terça-feira, 10 de março de 2009

MEIOS

Esse post é dedicado ao amigo Pedro. Quando me preparava para a viagem ele fantasiava a nossa trajetória em ônibus como aqueles que aparecem nos filmes de aventura com passagem pela Latino América, cheios de bagagem no teto.

Bem circulamos muito durante a viagem, especialmente por terra, cruzando o norte do Peru e quase todo o Equador. Passando de um a dois dias em cada cidade. Lima - Trujillo - Chiclayo - Quito - Otavalo - Quito - Latacunda - Riobamba - Cuenca - Tumbes - Lima.





O primeiro, da ida de Lima para Trurillo, foi quase luxuoso. De dois andares, com direito a rotomoça de traje bordado, lanche, ar condicionado e filmagem de cada passageiro na entrada (por razões de segurança disseram).
No Peru não existem terminais rodoviários únicos, cada empresa tem o seu e isso por vezes complica. Na trajetória Chiclayo - Tumbes, por exemplo, não encontramos passagens na companhia melhor recomendada e terminamos indo numa outra, sem referência, foi bizarro. O motorista e o cobrador sem nenhum fardamento ou identificação. Tivemos que esperar o ônibus lotar, a saida ocorreu muito tempo depois do previsto na passagem. A clientela era a mais diversificada possível, até galinhas, presas num saco, levadas por uma senhora de origem indigena que me olhava cumplice quando as penosas cacarejavam.

No Equador, existem terminais, e muita concorrência entre as companhias, quando chegavamos eramos assediados oferecendo-nos opções. Os onibus são bem baratos, entretanto poucos são de boa qualidade.

Em cada paradas, havia uma invasão de vendedores. Aos gritos, anunciavam seus produtos: Ceco de pollo, pollo com queso, helados, gaseosas, empanadas, mandarinas, sandia, mora, fresa, granadillas, andrea, claudia (as 7 últimas são frutas).

Adolescentes e crianças que vendiam balas, antes de anunciarem os seus produtos, faziam todo um discurso, iniciado com dama e cavalheiros, onde se fazia um resumo da história pessoal e o porque de estar vendendo o produto. Tivemos até um show de presdigitação (acho que o nome é esse) uma especialidade da mágica, onde se usa a agilidade das mãos.

No veiculo abaixo, adaptação de uma moto fomos da aduana até a ponte da fronteira. Aliás, cruzar o limite entre os países foi um processo.

1 comentários:

Anônimo,  12 de março de 2009 às 23:34  

Obrigado! viajei junto nesse seu relato ....mesmo sem bagageiro no teto, valeu a foto do onibus tipo "marinete" (não especule quanto a datas conheço o termo da literatura rs!!)
Valeu!!

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