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terça-feira, 10 de março de 2009

CUENCA


Por conta de tudo que haviamos lido estavamos curiosos para conhecer Cuenca. Nos diziam que ela havia nascido para brilhar. Já era importante deste quando habitada pelos índios cañaris, que a fundaram. Ao ser conquistada pelos incas, no século 15, transformou-se em uma cidade tão esplendorosa como Cusco, no Peru, a capital do Império. Ganhou então palácios cobertos de ouro, templos e ruas pavimentadas com água encanada.

Os espanhóis destruíram tudo isso quando chegaram ao Equador, no século 16. Mas Cuenca não perdeu a aura e aos poucos foi recuperando seu antigo brilho. Ao longo dos séculos 16, 17 e 18, cobriu-se de inúmeras igrejas e monumentos ladeados por pitorescas ruas calçadas de pedra. Hoje é patrimonio cultural da humanidade.

Nos contaram também que a cidade tem vocação para lua-de-mel. O clima de romance, dizem, está na paisagem do Rio Tomebamba, que corta a cidade, nos pequenos restaurantes e até em certos cupidos que circulam pelas ruas. Só os vi num entalhe da porta numa pousada e pintados na fachada de um motel (pelo jeito da construção os moteis aqui tem a mesma função dos nossos). Mas alguma mágica deve estar no ar, pois San Valentim, santo do amor e do matrimonio, é um dos padroeiros da cidade.

Descendentes de índios, vestidos com roupas típicas, vendem as belas rosas equatorianas - rivais cada vez mais fortes das colombianas no mercado internacional - e dão um colorido extra ao clima de paixão.

Decidimos por fazer um passeio num onibus turístico par ter uma visão geral da cidade. Fiz uma nova amizade, uma garota de 9 anos, de Machala, que achou o meu "acento" (sotaque) muito interessante, conversamos muito.

Vejam a alegria de Márcio preparando-se para o passeio.


A nova catedral de Cuenca é belissíma, em estilo gótico, com belos vitrais e alabastro e mármore nas fachadas. O guia nos diz que houve um erro de calculo do arquiteto que a projetou e um dos lados é diferente dos outros.


Em frente a Catedral na plaza Abdón Calderón, um gostoso jardim, muito bem cuidado, com rosas, magnólias e jasmins. Banquinhos acolhedores, onde se contempla o movimento da cidade.




Depois que o sol se põe, o point da cidade é a Calle Mayor. Lá estão os bons restaurantes, com sacadas voltadas para a paisagem do rio, cafés, bares, discotecas... o agito.



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