A cultura oriental me atrai tanto que, se fosse budista, acreditaria ter vivido por lá em encarnação passada. Quem sabe uma geixa...
Leio que tornar-se gueixa requer todo um preparo. Aprendem a servir o chá, tocar instrumentos, a cantar, a dançar, compor arranjos florais... enfim tornam-se perfeitas na arte de servir e agradar. Certamente que o jeito misterioso, sutil e suave delas despertam a fantasia masculina.
Entretanto, acredito que não seria uma boa gueixa, sou pouco habilidosa com as mãos, não tenho talento musical, nunca consegui tocar um instrumento, sou desafinada. E sobretudo, ser subserviente e fazer tudo para agradar um homem não é muito o meu estilo.
Porém posso ter outras artes de gueixa, as inspiradas num poema de Aninha Franco chamado Yaô-San. Ando descobrindo o prazer de cozinhar e buscar novos sabores. Sei escolher e servir vinhos. Acredito que posso fazer massagens relaxantes com suavidade. Amo os versos e gosto da harmonia e da sutileza dos hai kay. Agora só falta aparecer um samurai malandro, (como Lemishi) para ser a parceria...
Eu quero ser tua gueixa Deixa, deixa
Comida, versos, amor
E posso ouvir tuas queixas
Deixa, deixa ser tua gueixa nagô
Hei de servir a comida, te servir a bebida
Dizendo versos bashô
Hei de espantar os mosquitos
Com bons incensos e ritos
Te refrescando o calor
Eu quero ser tua gueixa, deixa, deixa
A tua gueixa nagô
Vou te abanar ventarolas, tua Yaô-San de Angola
A tua deixa, a tua queixa Gueixa nagô, Yaô-San.
2 comentários:
Faltou colocar o link para o site onde você fez essa ótima montagem do seu rosto numa gueixa.
Adorei a foto da gueixa. E suas colocações também. E eu??? Muito mal mexo com a música, e a subserviência passou longe. Comida? Aff...
Restou o quê??? Hahahahaha
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