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quinta-feira, 4 de maio de 2023

ROTEIROS DE BRASILIA - MONUMENTAL - PODER, ARTE E FÉ


 A idéia de uma capital do Brasil, localizada no centro do território nacional é antiga. Foi sugerida pela primeira vez em meados do século 17 pelo Marques de Pombal e retomada pelos Inconfidentes, na proposta de implantar a República. Mas somente em 1956, com a eleição do mineiro Jucelino Kubitschek, teve início a construção da cidade, seguindo projeto urbanístico e Lúcio Costa e orietação arquitetural de Oscar Niemeyer. E os projetos estruturais nos edifícios mais complexos de Joaquim Cardoso. A cidade foi inaugurada, ainda incompleta em 1960. E a partir daí iniciou-se a transferência dos principais orgãos da administração federal para a nova capital.

Esse roteiro vai passear pelo Eixo Monumental.

Começamos pela Praça dos Três Poderes ela abriga a sede dos três poderes do Estado: o  Palácio do Planalto (poder Executivo), o Congresso Nacional (poder legislativo) e o Supremo Tribunal Eleitoral (o poder judiciário). 


O Palácio do Planalto é o local de trabalho do Presidência do Brasil, onde fica o Gabinete do Presidente. O prédio abriga também a Casa Civil, a Secretaria Geral e o Gabinete de Segurança institucional. Observem a frente o monumento aos Candangos, operários de todo país que trabalharam na construção da cidade.

O Palácio do Congresso Nacional, ocupa um dos vértices do triângulo do Poder. Consta de um edifício principal, na horizontal, que seve de plataforma para as cúpulas do plenário do Senado e a da Câmara dos Deputados, entre as cúpulas ficam duas torres de 28 andares, um pretence ao Senado e outra a Câmara dos Deputados. A visita interna guiada ao local precisa ser agendada.


Ao fundo fica o Panteon da Pátria e da Liberdade, um memorial destinado a homenagear heróis e heroínas nacionais que, de algum modo, serviram para o engrandecimento da nação brasileira, os seus  nomes estão escritos num livro de aço. Os destaques são as figuras de Tiradendes, lider dos Inconfidentes Mineiros e Tancredo Neves, importante figura política do processo de redemocratização do país. Celebra os ideais de democracia e liberdade.

Esse monumento que parece um "pregador de Roupa" é um pombal. Foi construído em 1961, como um pedido especial de D. Eloá, esposa do presidente Janio Quadros, que achava que toda praça devia ter pombos. Projetado por Niemeyer, que não gostou muito do pedido, preferia a praça com menos edificações.

O Supremo Tribunal Federal é a instância máxima do Poder Judiciário, a quem compete, a guarda da Constituição Brasileira de 1988. Ele aprecia casos que envolvam decições onde não cabe nenhum recurso a outras instâncias.

Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, só inaugurado em 1970, pelo presidente Medyci. O ministério tem um maior espaço considerando as suas funções protocolares. Foi construido apenas com material nacional e seus salões abrigam obras de artista brasileiros natos ou naturalizados. Possui o maior Hall sem colunas da América Latina. Visitas internas devem ser agendadas.

Outro ministério com construção diferenciada é o Ministério da Justiça e Segurança. O palácio tem uma estrutura gótica e moderna,  a fachada principal conta com nove arcos assimétricos, interceptados por calhas em níveis variados. A estrutura em arcos de faz com que fique harmonico com o Palácio do Itamaraty.


Os demais ministérios seguem em prédios de igual tamanho espalhados pela Esplanada.


E depois de atravessar a esplanada chegamos a Catedral Metropolitana do Brasil, no meu ponto de vista o projeto mais incrível de Niemayer. Importante destacar que a igreja fica fora da praça dos três poderes simbolizando a separação entre governo e religião.

Para viabilizar a construção os cálculos estuturais de Cardoso foram essenciais. Sao 70 metros de diâmetro onde se elevam 16 colunas de concreto num formato Hiperbolóide, uma cinta de concreto une as colunas a uma laje no topo.

As colunas são inteligadas por vitrais da artista plástica Marianne Peretti que só foram completados em 1987.
Na nave três esculturas de anjos (Miguel, Gabriel e Rafael, de Alfredo Ceschiatt, estão suspensos por cabos de aço. O altar foi doado pelo papa Paulo VI. A acústica da nave é potente, é possivel ouvir quem está do outro lado.

Na parte de acesso 4 esculturas em bronze de Ceschiatte representam os quatro evangelistas. 

Como parte do conjunto cultural, o Museu Nacional de Brasília. Também projetado por Niemeyer. 

Tem um formato oval, com uma cúpula com 32,6 m de raio e 26,25 de altura. São 15.000 m de área com 4 pavimentos: subsolo, térreo, piso superior e mesanino.

Do outro lado da avenida fica o Teatro Nacional, que se encontra em reforma.

Seguindo pelo Eixo Monumental, passando pela Rodoviária, que agora é apenas o ponto central dos onibus urbanos. Chegamos a famosa Torre da TV. Ao subir é possivel ter uma visão da parte central da cidade. 

Ao lado da torre uma grande feira onde são vendidos artesanatos e móveis feitos por marceneiros locais.


Pouco mais adiante o Memorial dos Povos Indigenas. Feito em formato circular como o de uma taba indígena, com uma abertura central. 


No seu acervo cerca de 380 obras, peças representativas de vários povos brasileiros, com exemplares das coleções de Berta Gleizer, Darci Ribeiro, Eduardo Galvão, Orlando Villas B e outros pesquisadores.

Um pouco mais acima, o Memorial JK, que reune fotos e objetos da vida de Juscelino e Sarah como as roupas e faixas usadas por eles na posse, além do túmulo do ex-presidente.


No exterior a mais famosa estátua de Jucelino feita por Honório Peçanha, que se ergue num pedestral a quase trinta metros do solo. O formato do pedestal concebida por ON gerou certa polêmica, pois muitos acham que teria sido inspirado no símbolo do comunismo. Mas ele sempre negou.

Ao fundo fica a praça do Cruzeiro. Um dos lugares especiais pra se ver o Pôr do Sol em Brasília.




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