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domingo, 13 de outubro de 2013

RIOS


O rio Amazonas entra na vida dos brasileiros na infância. Lembro no professor de geografia falando dele com entusiasmo: um dos maiores do mundo, dizia. Éramos obrigados a memorizar todos os seus afluentes, da margem direita e da esquerda, conhecer os nomes que vai tomando ao longo do seu trajeto.

Quando eu tinha 18 anos fiz uma viagem bem aventureira até a região norte, saímos de Brasília pela famosa Belém – Brasília e o sonho era ir até Manaus de barco. Não deu certo. As embarcações não eram diárias, a viagem durava cerca de cinco dias e o nosso tempo era curto. Tivemos que nos contentar em  contemplá-lo da janela do avião, serpenteando pelo verde da floresta e vê-lo de longe no encontro das suas águas com as do rio Negro.





O vontade reascendeu quando planejávamos a vinda a Alter do Chão, quis fazer o trajeto Belém Santarém por via fluvial. Entretanto, mais uma vez não tivemos tempo para navegar. Voltei a vislumbrar o grande rio na mistura - no encontro com as águas com o Tapajós.



O grande encontro pode ser visto do mirante que existe na cidade, entretanto o melhor mesmo é fazer um passeio de barco e ir ver bem de perto. O verde das águas do Tapajós nega-se a misturar-se com o amarelo-barrento do Amazonas. Os tons permanecem assim por alguns quilômetros, me explicaram que por conta da diferença de temperatura e densidade e sedimentação das águas.  



O passeio de barco prossegue pela Ilha do Meio, que foi construída pela correnteza dos rios. E hoje tem vegetação e fauna.


Seguimos pelo Igarapé Açu, descobrindo belas paisagens...



Encontramos garças, mergulhões, rouxinóis e outras aves.



Nas margens casas tipicas da região, construídas suspensas sobre palafitas, para enfrentar o tempo das cheias. 





No caminho cruzamos com os botos cor de rosa, não consegui fotografá-los, tentei filmá-los mas também não deu certo. Vão ter que acreditar no meu relato.


Finalizamos o dia num bar na orla de Santarém, os tons de azul que céu e rio foram adquirindo foram encantadores.


E para nós, gente do litoral, navegar por aqui foi uma experiência incrível. E quem sabe um dia a gente volta para navegar no Amazonas.


2 comentários:

Bergilde 16 de outubro de 2013 às 08:45  

Quanta calma e serenidade imagino também possa ter te proporcionado esta viagem...Momentos assim são preciosos e as fotografias deixam claro o quanto valeu a pena o sacrifício do deslocamento de avião a barco,etc. para obter como resultado tudo isso vivenciado aí.
Abraços meus,

Ramon Pinillos Prates 17 de outubro de 2013 às 22:09  

Muito boas as fotos, até deu vontade de ir conhecer.

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