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terça-feira, 22 de outubro de 2013

MOMENTOS DE GRAÇA

Sentir o vento no rosto caminhando em uma praia, ou ser surpreendida por uma paisagem no meio de uma trilha íngreme



Ficar extasiado com a chegada do sol quando se madrugou para pegar um voo. Um presente do céu.



Tão incrível como aquele azul do começo da noite refletido num rio (mesmo que a foto fique fora de foco).  


Ou contemplar os detalhes coloridos de borboletas pousadas nas folhas de uma bananeira




Nestes breves instantes, sentimos que a vida vale a pena de ser vivida como o coração e olhos bem abertos.

São momentos de graça que a gente experimenta por ai, enquanto caminha pelo mundo. A emoção vivida quase nunca consegue ser expressa em palavras, mesmo que cuidadosamente selecionadas, como num poema.Temos que recorrer então a fotografia. 

Entretanto os limites prosseguem, nunca conseguimos captar toda a beleza. Mesmo os mais talentosos, usando equipamento de qualidade, recorrendo a filtros que ajudam a manejar as cores, buscando os melhores ângulos. Cartier Bresson, um dos grandes fotógrafos do mundo, diz que “a câmara um livro de rascunho”. Outro grande fotografo, Sebastião Salgado, disse numa entrevista que passa horas num local que decide fotografar, escolhendo os melhores ângulos, experimentando diferentes luzes e ao final, no laboratório, ainda usa outros recursos técnicos na busca de aproximar a foto do que viu,

Isto dá certa frustração em quem fotografa. Especialmente os ainda inexperientes ou não tão bons (como eu). Entretanto vale buscar esta aproximação com o real. Esta deve ser busca, tentando melhorar a técnica, aprender o básico sobre composição, teoria das cores, balanço de branco, uso do equipamento. 

Fiz um curso de fotografia com a Anabel, mas ainda falta dedicação para explorar a máquina, paciência para parar pensar antes de enquadrar e clicar. Como todo DDA concentração não é exatamente o meu forte.

Numa viagem por vezes fico tão encantada com o que vou vendo que não consigo sequer sacar a máquina, enquadrar e acionar o disparador. Quero mais contemplar, aprofundar o olhar, buscar nuance.  No meio da contemplação lembro: tenho que fotografar esta maravilha e compartilhar com os amigos. E vou tentando, as vezes o resultado me agrada, outras (a maioria) lamento que tenha desperdiçado a oportunidade. 

Mas aquele momento de graça não foi em vão e prossigo com a certeza de que vale a pena viver fotografando ou não.

1 comentários:

Bergilde 23 de outubro de 2013 às 08:03  

Oi Tucha,bom dia!
Fotos maravilhosas de momentos tanto quanto especiais eternizados nestas suas encantadoras lembranças.

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