RIOBAMBA
Numa viajem como a nossa que o roteiro vai sendo contruído coletivamente, muitas vezes tomamos decisões, baseados em referências dadas pelas informações que temos e teminamos nos arrependemos depois. Foi o que aconteceu.
Contamos isso com uma ponta de frustação. Deixamos de visitar o Cotopaxi, o maior do vulções, com 5.943 metros acima do nível do mar. Nem ao menos o vimos de longe, a neblina não permitiu. Apostamos todas as nossas fichas no passeio de trem que partia de Riobamba na quarta feira. Surpresa ao chegar, o trem não parte mais daqui.
Contamos isso com uma ponta de frustação. Deixamos de visitar o Cotopaxi, o maior do vulções, com 5.943 metros acima do nível do mar. Nem ao menos o vimos de longe, a neblina não permitiu. Apostamos todas as nossas fichas no passeio de trem que partia de Riobamba na quarta feira. Surpresa ao chegar, o trem não parte mais daqui.
Lamentavelmente, o Equador esta deixando desaparecer seus caminhos de ferro. Antes a viagem pela avenida dos vulções era feita através da La Balbanera, que ia desde Quito até Guayaquil, a ferrovia era uma das obras de engenharia mais fantásticas do mundo. Riobamba, capital da província de Chimborazo, era apenas uma parada. A informação que tínhamos era de que o trem saia daqui e ia até o "Nariz del Diablo". Mas o trajeto foi mais reduzido ainda, vai de Alusí , depois de Riobamba e tem duração de apenas 1 hora e meia.
Certamente a cidade vai perder muito com isto, os turistas vão desaparecer daqui. A cidade é simpática e tem uma bela igreja, feita com pedras de origem vulcânica, daquelas que chamamos aqui de pedras pome, e usamos para esfregar os pés.
Fê se envolveu em mais uma aventura. Esqueceu a câmara no taxi em Lacorunga, e passou o dia lá buscando recuperá-la, e nos em Riobamba aflitos, passando e-mail, telefonando para o Brasil. Só reapareceu no final da tarde, e pagou um resgate para recuperar o equipamento.
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