#navbar-iframe { height: 0px; visibility: hidden; display: none; }

domingo, 30 de maio de 2010

12 LIVROS EM 12 MESES - MAIO

Freddie Mercury
Selim Rauer - Editora Planeta, 2010

Confesso que não gosto de biografias acho que escrever uma vida, com toda a complexidade do ser humano, é uma tarefa quase impossível. Quando o biografado é um grande artista, o relato da sua vida jamais vai nos revelar a razão pela qual esse artista é grande. Quaisquer das características pessoais, a sua vida agitada, repleta de aventuras ou ousadias, isto não garante a existência de um artista. Um grande artista é um grande artista por ser capaz de transformar sua vida pessoal, suas percepções em arte, ou seja, um ser que conseguiu capturar a vida e a oferece em forma de arte: poesia, literatura, música.

Entretanto, talvez por ter certa fascinação pela figura do Mercury e admirar o rock melódico do Queen, com suas performances elaboradas e exuberantes, definir por comprar e ler o livro. Sabia pouco da vida pessoal do ídolo, ao contrário de muita gente, não tenho nenhuma obsessão pela vida privada, não vejo Big Brother, nem leio revista Caras, mas um fato que desconhecia, o de Freddie ter nascido em Zanzibar, mobilizou a curiosidade.

Confessadamente fã, o autor, historiador profissional, se valeu de outras biografias (e existem várias de pessoas ligadas ao artista) para escrever o livro. Quando se propõe a avaliar as escolhas, acertos e erros da vida profissional seu texto é seguro e fluente. Mas a narrativa fica comprometida quando decide analisar os conflitos existenciais e as atitudes extremistas do biografado, ai recorre a clichês de quinta categoria.

Como falei no começo, acho que este é o principal problema do relato biográfico, querer decifrar o enigma, compreender porque o fulano é um artista, movido pela falsa esperança de que a vida o relevará. Mas esta é uma proposta ilusória, nunca compreenderemos os mistérios da arte, na verdade eu acredito que nem mesmos seremos capaz de recontrar a vida de alguém.

Apesar dos limites valeu a pena relembrar as músicas preferidas do Queen e ouvi-las outra vez, saboreando as letras, a melodia e sabendo um pouco mais da história da composição.

7 comentários:

Dalva Nascimento 30 de maio de 2010 às 21:30  

Um talento como o dele fica mesmo difícil resumir em palavras.

Bjs.

Ramon Pinillos Prates 30 de maio de 2010 às 23:26  

Não consegui nem terminar meu 2º livro ainda. Esse parece ser interessante.

Unknown 30 de maio de 2010 às 23:49  

Boa escolha, Tucha. Gosto de biografias. A do Freddie deve ser interessante.
Bjos,
Paulinha

Bergilde 31 de maio de 2010 às 06:29  

Tucha,concordo quando você diz que não é fácil biografar um grande talento,mas a gente como fã muitas vezes não vê a hora que chegue às nossas mãos ao menos um pouquinho de verdade ou mesmo fantasia da vida de mitos como o magnífico Freddie Mercury.Ótima leitura!
Abraço,Bergilde

http://saia-justa-georgia.blogspot.com/ 1 de junho de 2010 às 02:37  

Tucha, tudo bem?

Vamos fazer um encontro ai na sua cidade sobre livros?

Conhece mis pessoas que poderiam participar? Me fale.

Eu tb nao gosto de biografias.

Gostava demais dele. Uma voz singular.

Bjao

Vanessa Anacleto 5 de junho de 2010 às 20:26  

Tucha, eu não entrei neste evento pq sou muito indisciplinada, leio mais de dois livros por vez, as vezes fico em um por meses e outros leio em 2 ou 3 dias. Mas estou adorando ler as postagens. Eu gostava muito do Queen e do Freddy Mercury.

bjs

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO